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Economia

- Publicada em 23 de Março de 2017 às 18:01

Construção tem maior ociosidade em cinco anos

A indústria da construção operou em fevereiro no menor nível de sua capacidade desde janeiro de 2012. De acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela Confederação Nacional da Indústrias (CNI), o indicador que mede a utilização da capacidade de operação do setor atingiu 53%, o menor da série história da Sondagem Indústria da Construção, iniciada há cinco anos. O indicador é inferior 2 pontos percentuais em relação a janeiro e 10 pontos percentuais abaixo da média histórica para o mês de fevereiro.
A indústria da construção operou em fevereiro no menor nível de sua capacidade desde janeiro de 2012. De acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela Confederação Nacional da Indústrias (CNI), o indicador que mede a utilização da capacidade de operação do setor atingiu 53%, o menor da série história da Sondagem Indústria da Construção, iniciada há cinco anos. O indicador é inferior 2 pontos percentuais em relação a janeiro e 10 pontos percentuais abaixo da média histórica para o mês de fevereiro.
O nível de atividade do setor se mantém muito abaixo do usual para o mês, com 28,8 pontos. A ociosidade recorde em fevereiro se deve à longa trajetória de queda da atividade e do emprego também. O índice do número de empregados ficou em 38,9 pontos, frente aos 38,4 pontos de janeiro, com uma pequena alta, mas ainda abaixo dos 50 pontos, o que indica retração.
A fraca atividade mantém os empresários da construção pessimistas. Segundo a CNI, todos os indicadores de expectativas caíram, após duas altas consecutivas. O indicador de expectativa do nível de atividade teve queda de 1,2 ponto, chegando a 49,1 pontos. O índice relativo a novos empreendimentos e serviços recuou 0,5 ponto, para 47,5 pontos, e o de compra de insumos e matérias-primas caiu 1,2 ponto, ficando em 47,2 pontos. A expectativa quanto ao número de empregados caiu 1 ponto, para 46,1 pontos.
A economista Flávia Ferraz explica que a indústria da construção costuma se recuperar de forma mais lenta que os demais setores, mesmo com diversos sinais positivos, como inflação em ritmo de queda, redução na taxa de juros e possibilidade de serem feitas reformas como a tributária, a previdenciária e a trabalhista.
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