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Economia

- Publicada em 22 de Março de 2017 às 16:54

Operação Carne Fraca pode afetar negociação Mercosul-UE, diz ministro

Agência Estado
A Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, pode ter impacto nas negociações do acordo de comércio entre o Mercosul e a União Europeia, advertiu nesta quarta-feira (22), o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira. A carne bovina não constou da primeira oferta apresentada pelos europeus no ano passado, quando o diálogo sobre o acordo foi retomado. O Brasil pressiona pela inclusão do produto, o que significaria a ampliação das cotas a serem vendidas para o bloco europeu.
A Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, pode ter impacto nas negociações do acordo de comércio entre o Mercosul e a União Europeia, advertiu nesta quarta-feira (22), o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira. A carne bovina não constou da primeira oferta apresentada pelos europeus no ano passado, quando o diálogo sobre o acordo foi retomado. O Brasil pressiona pela inclusão do produto, o que significaria a ampliação das cotas a serem vendidas para o bloco europeu.
A União Europeia bloqueou a importação de carne das 21 plantas que foram objeto da operação. Essa reação é vista como algo natural pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi. Tanto que o próprio governo brasileiro suspendeu a emissão de licenças e exportação para esses estabelecimentos, ou seja, aplicou um auto-embargo. A preocupação agora é reverter essa restrição.
Segundo Pereira, as 21 plantas que foram alvo da operação exportaram apenas US$ 124 milhões no ano passado, 0,9% do total de US$ 13,5 bilhões embarcados. Nem todos os estabelecimentos investigados são exportadores.
Pereira propôs a realização de missões ao exterior, com a participação de governo, parlamentares e dos produtores para reverter os efeitos negativos das irregularidades flagradas pela PF. Maggi concordou e disse que propôs ao presidente Michel Temer colocar os produtores num avião da FAB e visitar os compradores. "Isso não é gasto, é investimento. Tem de ser feito rapidamente, sob pena de não revertermos mais a situação."
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