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Economia

- Publicada em 22 de Março de 2017 às 16:50

Juros fecham com alta moderada após recuo do governo com Previdência

Agência Estado
Os juros futuros de curto prazo fecharam estáveis, enquanto os demais vencimentos tiveram alta moderada, influenciada pela reação à decisão do governo de excluir servidores estaduais e municipais da proposta de reforma da Previdência. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de março, que mostrou inflação de 0,15%, veio no piso para o mês desde 2009 (0,11%), o que ajudou a limitar o avanço das taxas futuras, ao endossar a avaliação de que há espaço para aceleração do ritmo de corte da Selic para 1 ponto porcentual nos próximos encontros do Comitê de Política Monetária (Copom).
Os juros futuros de curto prazo fecharam estáveis, enquanto os demais vencimentos tiveram alta moderada, influenciada pela reação à decisão do governo de excluir servidores estaduais e municipais da proposta de reforma da Previdência. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de março, que mostrou inflação de 0,15%, veio no piso para o mês desde 2009 (0,11%), o que ajudou a limitar o avanço das taxas futuras, ao endossar a avaliação de que há espaço para aceleração do ritmo de corte da Selic para 1 ponto porcentual nos próximos encontros do Comitê de Política Monetária (Copom).
Ao final da sessão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2018 (99.785 contratos) tinha taxa de 9,955%, mesmo patamar do ajuste de terça. A taxa do DI janeiro de 2019 (184.200 contratos) subiu de 9,48% para 9,53%. A taxa do DI janeiro de 2021 (153.695 contratos) encerrou a 9,99%, de 9,92%.
Na terça à noite, o presidente Michel Temer anunciou que a proposta de reforma da Previdência não vai mais incluir a revisão das regras para servidores estaduais e municipais, no primeiro recuo oficial do governo na proposta da reforma. Segundo apurou o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), a decisão foi motivada por um pedido dos deputados, que estavam se sentindo pressionados em suas bases eleitorais. O mercado teme que isso possa abrir precedente a novas concessões, que poderiam desidratar o texto original, enfraquecendo, assim, a potência do ajuste fiscal.
Quanto ao IPCA-15, a taxa de 0,15% ficou perto da mediana das estimativas, de 0,14%, coletadas pela pesquisa do Projeções Broadcast. Em 12 meses, a inflação está em 4,73%, mais perto da meta central de 4,5%.
O mercado agora aguarda a divulgação do relatório bimestral de receitas e despesas, que vai trazer o contingenciamento do Orçamento para este ano, necessário para ajudar no cumprimento do limite de déficit de até R$ 139 bilhões. O mercado trabalha com a possibilidade de um número em torno de R$ 40 bilhões. O anúncio será feito ainda nesta quarta, mas não há horário definido.
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