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Economia

- Publicada em 22 de Março de 2017 às 13:04

Redução nas exportações de carnes já começa a prejudicar produtores, diz Maggi

Maggi disse que produtores falam que frigorífico estão restringindo recepção de animais

Maggi disse que produtores falam que frigorífico estão restringindo recepção de animais


RODRIGO FONSECA/AFP/JC
Estadão Conteúdo
A queda nas exportações em decorrência da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal (PF), começa a afetar a produção, disse nesta quarta-feira (22), o ministro da Agricultura, Blairo Maggi. Ele declarou ter conversado com alguns produtores que relataram, por exemplo, que os frigoríficos que processam carne bovina pararam suas compras, diante das incertezas sobre os embarques para mercados como a União Europeia e a China.
A queda nas exportações em decorrência da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal (PF), começa a afetar a produção, disse nesta quarta-feira (22), o ministro da Agricultura, Blairo Maggi. Ele declarou ter conversado com alguns produtores que relataram, por exemplo, que os frigoríficos que processam carne bovina pararam suas compras, diante das incertezas sobre os embarques para mercados como a União Europeia e a China.
No mercado de suínos, compras de carne para processar que normalmente são feitas às segundas foram adiadas para quarta ou quinta-feira. Por isso, há pressa no destravamento das exportações, pois o ciclo de produção de carnes é curto e não há como adiar por muitos dias os abates do animais. Além disso, há problemas de armazenagem do produto.
Maggi disse ter recebido, nessa terça-feira (21), que o Japão restringirá sua limitação de compra aos 21 estabelecimentos alvos da operação da PF. Esses estabelecimentos, de toda forma, já estão impedidos de exportar por decisão do próprio governo brasileiro, que não tem emitido licenças de exportação.
"Quero crer que estamos indo por um bom caminho", disse o ministro. "Falta um posicionamento definitivo da Comunidade Europeia e da China. Resolvidos esses dois assuntos, podemos respirar um pouco." O ministro disse que pretende viajar aos principais mercados para dar garantias, "olho no olho". Ao vistoriar frigoríficos, o ministro disse que quer finalizar a investigação em até três semanas.  
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