Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 20 de Março de 2017 às 19:11

União quer alíquota de 5% do trabalhador rural

Mudança, segundo o governo, permitirá aos agricultores acesso a benefícios como o auxílio-doença

Mudança, segundo o governo, permitirá aos agricultores acesso a benefícios como o auxílio-doença


ELSON SEMPE PEDROSO/ELSON SEMPé PEDROSO/CMPA/JC
Com a reforma da Previdência, o governo planeja exigir de trabalhadores rurais uma contribuição máxima de 5% do salário-mínimo, disse o secretário de acompanhamento econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida. Atualmente, trabalhadores rurais têm regras diferentes de aposentadoria das de trabalhadores urbanos. Mesmo não contribuindo com a Previdência, eles têm acesso ao benefício ao atingirem a idade mínima de 55 anos (mulheres) e 60 anos (homens) se comprovarem terem exercido atividades no campo.
Com a reforma da Previdência, o governo planeja exigir de trabalhadores rurais uma contribuição máxima de 5% do salário-mínimo, disse o secretário de acompanhamento econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida. Atualmente, trabalhadores rurais têm regras diferentes de aposentadoria das de trabalhadores urbanos. Mesmo não contribuindo com a Previdência, eles têm acesso ao benefício ao atingirem a idade mínima de 55 anos (mulheres) e 60 anos (homens) se comprovarem terem exercido atividades no campo.
Pela proposta de reforma do governo, os regimes seriam unificados. Para se aposentar, trabalhadores rurais também serão obrigados a contribuir por 25 anos e ter uma idade mínima de 65 anos para se aposentar. A diferença é que o benefício continuará a ser subsidiado em parte, uma vez que a contribuição exigida, de 5% no máximo, é inferior à alíquota do setor privado, que hoje varia entre 8% e 11%.
Mansueto defendeu a proposta dizendo que a mudança permite o acesso do trabalhador rural a outros benefícios previdenciários, como o auxílio-doença. De acordo com o governo, o comum hoje é que o trabalhador rural busque a Previdência, regularizando sua situação, apenas quando está próximo da aposentadoria.
Esse seria um exemplo de que a reforma da Previdência, ao igualar as regras para todos os trabalhadores, protege os mais pobres e ataca privilégios, disse Mansueto em evento da Câmara Americana de Comércio em São Paulo ontem, do qual também participaram o presidente Michel Temer e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
"Funcionários públicos e políticos perderão, porque não faz sentido terem aposentadorias especiais. O que faz sentido numa democracia é que as regras sejam iguais para todos", disse.
Antecipando a disputa eleitoral de 2018, Mansueto afirmou que a maior preocupação dos investidores estrangeiros com quem conversa não é a recuperação da economia brasileira - algo que já estaria sendo tomado como dado -, mas a possibilidade de a política econômica atual e a agenda de reformas serem mantidas após a posse de um novo presidente.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO