Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 20 de Março de 2017 às 18:21

Exterior ajuda e dólar fecha no menor nível em quase um mês

Agência Estado
O mercado brasileiro de câmbio nesta segunda-feira (20), teve mais um dia de movimentos comandados pelo exterior. Passada a reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) na semana passada, os agentes ainda seguem em busca de pistas em relação ao futuro da política monetária nos EUA. Nesse sentido, os comentários do presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, influenciaram um pouco as cotações no período vespertino.
O mercado brasileiro de câmbio nesta segunda-feira (20), teve mais um dia de movimentos comandados pelo exterior. Passada a reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) na semana passada, os agentes ainda seguem em busca de pistas em relação ao futuro da política monetária nos EUA. Nesse sentido, os comentários do presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, influenciaram um pouco as cotações no período vespertino.
O dólar à vista no balcão terminou com baixa de 0,83%, a R$ 3,0729, o menor nível desde 23 de fevereiro (R$ 3,0531). O giro registrado na clearing de câmbio da BM&FBovespa foi de US$ 1,169 bilhão. No mercado futuro, o dólar para abril recuava 0,68% por volta das 17h15, a R$ 3,0835. O volume financeiro somava US$ 13,498 bilhões. A divisa norte-americana caía ante a maioria das outras moedas emergentes e de países exportadores de commodities, como o rand sul-africano (-0,55%), a lira turca (-0,50%) e o peso mexicano (-0,36%).
O dólar começou o dia em alta, em uma correção após cair 1,44% na semana passada, mas logo passou a acompanhar o movimento da moeda lá fora, onde os agentes seguem desfazendo apostas de um Fed mais hawkish. À tarde, Evans comentou que os juros nos EUA poderiam ser elevados quatro vezes este ano, mas também fez declarações mais dovish, afirmando que o núcleo de inflação só deve atingir a meta de 2% em 2019 e que os eventuais impactos de medidas do governo Donald Trump não devem ser sentidos este ano. Ele disse ainda que, no caso de uma surpresa baixista com a inflação, a taxa dos Fed funds poderia ser reduzida. "O Fed tem cada vez mais poder para fornecer novos estímulos, se necessário", comentou.
No noticiário econômico, os dados foram positivos hoje. Pela manhã, a pesquisa Focus, do Banco Central, mostrou que a projeção para o câmbio no fim deste ano caiu de R$ 3,30 para R$ 3,29, enquanto para 2018 seguiu estável em R$ 3,40. Além disso, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) informou que a balança comercial teve superávit de US$ 1,437 bilhão na terceira semana de março, levando o saldo no mês para US$ 3,854 bilhões e, no ano, a US$ 11,134 bilhões. Segundo relatório do Bradesco, o saldo comercial brasileiro em 12 meses, sazonalmente ajustado, está em US$ 77 bilhões, um recorde histórico.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO