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Economia

- Publicada em 20 de Março de 2017 às 17:26

Petróleo fecha em queda, com foco na atividade do setor nos EUA

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta segunda-feira, após um relatório indicar um aumento na atividade do setor nos Estados Unidos. Há o temor de que esse movimento nos EUA dilua o esforço de várias nações lideradas pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para conter a oferta e impulsionar os preços.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta segunda-feira, após um relatório indicar um aumento na atividade do setor nos Estados Unidos. Há o temor de que esse movimento nos EUA dilua o esforço de várias nações lideradas pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para conter a oferta e impulsionar os preços.
O petróleo WTI para maio fechou em queda de US$ 0,40 (-0,81%), a US$ 48,91 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para maio teve recuo de US$ 0,14 (-0,27%), a US$ 51,62 o barril, na plataforma ICE.
Os contratos já caíram cerca de 10% desde o início do mês, diante das dúvidas sobre o esforço da Opep. Investidores antes otimistas com o avanço dos preços liquidaram posições rapidamente, conforme o barril ficava mais barato.
O estrategista-chefe de mercado da Confluence Investment Management, Bill O'Grady, afirmou que é preciso que se resolva o excesso de estoques. "Está muito claro que até agora os esforços da Opep para lidar com isso não funcionaram na verdade", afirmou ele.
As declarações sobre uma possível ampliação do período de vigência do acordo para conter a produção, que duraria inicialmente seis meses e terminaria em junho, têm ajudado a moderar o sentimento negativo no mercado. Os preços, porém, continuam a cair, já que diminuiu a confiança nesse esforço.
Gerente de pesquisas da Tradition Energy, Gene McGillian diz que o acordo para cortar a produção não gera um efeito no mercado no ritmo esperado pelos investidores. Segundo ele, a ideia de que este é apenas um acordo de um semestre "volta a assustar" o mercado.
Ao mesmo tempo, investidores mostram-se cada vez mais preocupados com o aumento na produção dos EUA. "Ninguém esperava que a produção de xisto dos EUA acelerasse tanto e tão rapidamente", afirmou Gnanasekar Thiagarajan, diretor da Commtrendz Risk Management.
Na sexta-feira, a Baker Hughes informou que o número de poços e plataformas em atividade nos EUA subiu 14, para 631 na última semana, no nono avanço consecutivo. O número é o mais alto desde setembro.
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