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Economia

- Publicada em 20 de Março de 2017 às 17:05

Especialistas alertam para volta da bandeira vermelha

Chuvas abaixo da média histórica no chamado período úmido e sinalização de um potencial início da retomada da demanda têm impulsionado os preços da energia no mercado livre e a expectativa é de custo crescente ao longo do ano, em um ritmo que será definido pelo volume de água armazenado que os reservatórios das usinas hidrelétricas conseguirão reter e pela recuperação da atividade econômica. Diante dessa perspectiva, especialistas já consideram a possibilidade de acionamento da bandeira vermelha, mas salientam que isso ainda depende do comportamento da pluviometria nos próximos meses.
Chuvas abaixo da média histórica no chamado período úmido e sinalização de um potencial início da retomada da demanda têm impulsionado os preços da energia no mercado livre e a expectativa é de custo crescente ao longo do ano, em um ritmo que será definido pelo volume de água armazenado que os reservatórios das usinas hidrelétricas conseguirão reter e pela recuperação da atividade econômica. Diante dessa perspectiva, especialistas já consideram a possibilidade de acionamento da bandeira vermelha, mas salientam que isso ainda depende do comportamento da pluviometria nos próximos meses.
Com afluências abaixo da Média de Longo Termo (MLT) desde outubro, quando historicamente se inicia o período úmido, e frustrações em relação a volumes mais elevados de chuva no início deste ano, o preço spot de energia, conhecido como Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), escalou da mínima de R$ 121,44/MWh, na média de janeiro, para o subsistema Sudeste/Centro-Oeste, e superou o patamar dos R$ 200/MWh neste mês, chegando a registrar uma alta de 96,4%.
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que fixa os preços semanalmente, indicou que o PLD para o submercado Sudeste/Centro-Oeste deve alcançar um pico de R$ 270/MWh em outubro. Mas agentes de mercado já vislumbram a possibilidade de o PLD para este submercado superar os R$ 300/MWh a partir de maio. O salto está relacionado não só com a hidrologia, mas também com uma mudança nos parâmetros de aversão a risco incorporados no modelo matemático de formação dos preços, o chamado CvAR (Valor Condicionado a um Dado Risco). O governo decidiu aumentar o peso dos piores cenários hidrológicos, de maneira a antever o despacho térmico para evitar uma potencial falta de energia.
Até agora, considera-se como parâmetro que 50% das séries são ruins, dando a elas um peso de 25%. Pelo novo critério, válido a partir de maio, será mantido o parâmetro das 50% piores séries, mas seu peso será elevado a 40%.
 
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