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Economia

- Publicada em 15 de Março de 2017 às 19:24

Índice de rentabilidade das exportações cai em 2016

O ano de 2016 teve uma queda de 9,9% no Índice de Rentabilidade nas Exportações Gaúchas, (Ireg). O indicador é o único que avalia a rentabilidade de exportação estadual no Brasil e foi apresentado de forma pioneira ontem pela Fundação de Economia e Estatística (FEE). Os pesquisadores em Economia Tomás Torezani e Bruna Borges, do Núcleo de Dados e Estudos Conjunturais do Centro de Indicadores Econômicos e Sociais da FEE, explicam que o índice vai auxiliar o direcionamento e a avaliação de políticas públicas voltadas ao setor produtivo, permitindo avaliar se determinado incentivo é benéfico ou não. "Com este índice, teremos melhor compreensão da escolha, de uma empresa/setor, entre direcionar a produção para o exterior ou para o mercado doméstico; e para o entendimento da decisão empresarial de realizar investimentos voltados à exportação", destaca Torezani.
O ano de 2016 teve uma queda de 9,9% no Índice de Rentabilidade nas Exportações Gaúchas, (Ireg). O indicador é o único que avalia a rentabilidade de exportação estadual no Brasil e foi apresentado de forma pioneira ontem pela Fundação de Economia e Estatística (FEE). Os pesquisadores em Economia Tomás Torezani e Bruna Borges, do Núcleo de Dados e Estudos Conjunturais do Centro de Indicadores Econômicos e Sociais da FEE, explicam que o índice vai auxiliar o direcionamento e a avaliação de políticas públicas voltadas ao setor produtivo, permitindo avaliar se determinado incentivo é benéfico ou não. "Com este índice, teremos melhor compreensão da escolha, de uma empresa/setor, entre direcionar a produção para o exterior ou para o mercado doméstico; e para o entendimento da decisão empresarial de realizar investimentos voltados à exportação", destaca Torezani.
O Ireg indica a direção e a margem de ganho da atividade exportadora e vai auxiliar na compreensão da dinâmica da economia do Rio Grande do Sul, porque permite o acompanhamento da evolução da rentabilidade ao longo do tempo no Estado. "A rentabilidade refere-se à margem de ganho do exportador. O escopo do Ireg reside especificamente na rentabilidade, que pode, ou não, ter efeito sobre os volumes exportados", explica Torezani. O índice resulta da relação entre os três principais determinantes da rentabilidade exportadora: o preço de exportação, a taxa de câmbio e os custos de produção
A análise foi realizada de janeiro de 2008 a dezembro de 2015. Os dados anuais mostram que 2015 registrou a rentabilidade mais alta, enquanto 2011 foi o ano da menor rentabilidade. No comparativo de 2016 com 2015, houve uma forte retração dos preços e alta dos custos de produção. Entre as atividades que mais contribuíram para o Ireg de -9,9% no ano passado estão alimentos e bebidas (-13,7%), refino de petróleo e produtos químicos (-14,1%), máquinas e equipamentos (-22,2%) e produtos do fumo (-11%). O setor de equipamentos e transporte (relacionado com as plataformas de petróleo) teve o maior impacto positivo, com rentabilidade de 6,8%. "Mesmo tendo 2015 como comparativo de um ano de rentabilidade alta", sinaliza Torezani.
O levantamento estará disponível mensalmente. Diversas fontes de dados são usadas para o cálculo, como a própria FEE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Banco Central, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o Ministério do Trabalho, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Fundação Getulio Vargas (FGV).
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