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Economia

- Publicada em 10 de Março de 2017 às 19:23

Reação ao payroll e IPCA levam o dólar à maior queda porcentual em quase seis meses

Agência Estado
Depois de um ADP bastante forte na quarta-feira (8), criou-se uma expectativa muito grande com o relatório do mercado de trabalho (payroll) divulgado nesta sexta-feira (10), nos EUA. Assim, mesmo com o resultado acima do previsto, acabou ocorrendo uma correção de baixa no câmbio, justificada também pelo ganho dos salários um pouco aquém do esperado.
Depois de um ADP bastante forte na quarta-feira (8), criou-se uma expectativa muito grande com o relatório do mercado de trabalho (payroll) divulgado nesta sexta-feira (10), nos EUA. Assim, mesmo com o resultado acima do previsto, acabou ocorrendo uma correção de baixa no câmbio, justificada também pelo ganho dos salários um pouco aquém do esperado.
O dólar à vista no balcão fechou em queda de 1,58%, a R$ 3,1439, depois de subir 2,43% nos últimos dois dias. Ainda assim, avançou 0,85% na semana. Em termos porcentuais, a retração do dólar hoje foi a maior desde 21 de setembro do ano passado, quando caiu 1,71%. O giro registrado na clearing de câmbio da BM&FBovespa foi de US$ 1,446 bilhão.
No mercado futuro, o dólar para abril fechou com retração de 1,68%, a R$ 3,1595. O volume financeiro somou US$ 17,510 bilhões A divisa norte-americana recuou de forma generalizada ante moedas emergentes, com a lira turca (-1,29%), o peso mexicano (-1,02%) e o rand sul-africano (-1,07%).
A economia dos Estados Unidos criou 235 mil postos de trabalho em fevereiro, segundo o Departamento de Trabalho do país. O resultado veio acima da expectativa de analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que previam criação de 197 mil empregos no mês passado. Já o salário médio por hora dos trabalhadores do setor privado ficou em US$ 26,09 em fevereiro, alta de US$ 0,06 (ou 0,23%) ante o mês anterior. A projeção do mercado, porém, era de ganho maior, de 0,30%.
"O mercado estava carregado demais na posição comprada e essa questão do ganho salarial abaixo do esperado serviu de desculpa para vender", comenta um operador.
Internamente, o destaque foi o IPCA de fevereiro. A inflação oficial no mês passado ficou em 0,33%, abaixo do piso do intervalo das projeções (quem iam de 0,36% a 0,53%), e a menor leitura para fevereiro desde 2000. Para o diretor da Mirae Corretora, Pablo Spyer, isso eleva as chances de um corte mais forte na próxima reunião do Copom, em abril.
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