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Economia

- Publicada em 10 de Março de 2017 às 11:44

Educação avança 5,04% e tem maior impacto positivo no IPCA, revela IBGE

Agência Estado
Os reajustes das mensalidades escolares em fevereiro pressionaram a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grupo Educação saiu de aumento de 0,29% em janeiro para elevação de 5,04% nos preços em fevereiro, o equivalente ao maior impacto de grupo, uma contribuição de 0,23 ponto porcentual ou 70% da taxa de 0,33% registrada pelo IPCA no mês.
Os reajustes das mensalidades escolares em fevereiro pressionaram a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grupo Educação saiu de aumento de 0,29% em janeiro para elevação de 5,04% nos preços em fevereiro, o equivalente ao maior impacto de grupo, uma contribuição de 0,23 ponto porcentual ou 70% da taxa de 0,33% registrada pelo IPCA no mês.
O movimento reflete os reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo, em especial os aumentos nas mensalidades dos cursos regulares, que subiram 6,99% em fevereiro deste ano, item de maior impacto individual sobre o IPCA, 0,21 ponto porcentual.
Regionalmente, os cursos regulares tiveram aumentos entre 4,94% em São Paulo e 10,13% em Salvador. A exceção foi Fortaleza, onde não foi apropriado nenhum aumento devido à diferença no calendário de reajuste.

Passagens aéreas ficaram 12,29% mais baratas

As passagens aéreas ficaram 12,29% mais baratas em fevereiro, dentro do IPCA divulgado IBGE. O item exerceu a principal pressão individual para baixo sobre a taxa de 0,33% registrada pelo IPCA do mês, o equivalente a -0,05 ponto porcentual.
O movimento quase anulou a contribuição de 0,06 ponto porcentual proveniente dos reajustes dos ônibus urbanos, que ficaram 2,33% mais caros no mês.
As tarifas dos ônibus urbanos subiram em oito das 13 regiões pesquisadas em fevereiro. Em Curitiba a alta alcançou 15,30%. Em Brasília, o reajuste de 25% vigorou de 2 a 18 de janeiro, foi interrompido por decisão da Câmara Legislativa do Distrito Federal, mas voltou a ser aplicado a partir do dia 28 de janeiro.
Também houve aumento nas tarifas de ônibus intermunicipais em cinco regiões. Na região metropolitana de São Paulo, o reajuste de 6,65% concedido às tarifas dos ônibus intermunicipais pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) vigorou de 8 a 11 de janeiro, foi suspenso de 12 de janeiro a 11 de fevereiro, mas voltou a valer a partir do dia 12 de fevereiro.
Como consequência, as despesas com o grupo Transportes subiram 0,24% em fevereiro. Houve aumento ainda no seguro de veículos (2,59%), mas os combustíveis ficaram mais baratos (-0,25%).
O preço do litro da gasolina recuou em média 0,21% em fevereiro, apesar de aumentos e Salvador (8,79%) e Campo Grande (0,74%). Já o etanol teve redução média de 0,72%, embora Salvador tenha verificado uma alta expressiva de 9,50% no item.

Inflação de serviços acelerou de 0,36% em janeiro para 0,84% em fevereiro

A inflação de serviços acelerou de 0,36% em janeiro para 0,84% em fevereiro, dentro do IPCA. Apesar da queda de 12,29% nas passagens aéreas, os reajustes de mensalidades escolares pesaram mais. Os cursos regulares subiram 6,99% no mês.
A taxa acumulada pela inflação de serviços, entretanto, voltou a arrefecer, passando de 6,18% em janeiro para 5,95% em fevereiro.
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