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Economia

- Publicada em 09 de Março de 2017 às 15:40

Bolsas da Europa fecham em alta após comentários mais otimistas de Draghi

Agência Estado
Os principais índices acionários europeus terminaram majoritariamente em alta nesta quinta-feira, 9, beneficiados por comentário mais otimistas do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, sobre a situação econômica da região. Os comentários ofuscaram a queda das commodities na sessão e ajudaram o índice pan-europeu Stoxx 600 subir 0,08%, aos 372,89 pontos.
Os principais índices acionários europeus terminaram majoritariamente em alta nesta quinta-feira, 9, beneficiados por comentário mais otimistas do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, sobre a situação econômica da região. Os comentários ofuscaram a queda das commodities na sessão e ajudaram o índice pan-europeu Stoxx 600 subir 0,08%, aos 372,89 pontos.
O BC europeu manteve inalteradas as taxas de juros na reunião de hoje e revisou para cima as projeções de Produto Interno Bruto (PIB) e inflação para os próximos três anos. A instituição agora prevê que a economia da zona do euro crescerá 1,8% neste ano e 1,7% em 2018. Em dezembro, as projeções para 2017 e 2018 eram de altas de 1,7% e 1,6%, respectivamente. Para 2019, a previsão continua sendo de expansão de 1,6%. Já a inflação para este ano passou de 1,3% a 1,7%, enquanto a de 2018 subiu de 1,5% a 1,6%. No caso de 2019, a projeção continua sendo de 1,7%.
Em coletiva concedida após o encontro, o presidente Mario Draghi manteve a cautela em relação à inflação, notando que a aceleração pode se mostrar transitória, uma vez que causada pelo petróleo. Por outro lado, ele admitiu os dirigentes não veem mais "urgência" na aplicação de novas medidas. Como exemplo, ele sinalizou não enxergar necessidade de estender as Operações de Refinanciamento de Longo Prazo Direcionadas (TLTROs, pela sigla em inglês), um mecanismo de empréstimo aos bancos que faz parte do pacote de estímulos.
Os comentários de Draghi melhoraram o humor dos investidores e também deram suporte ao euro. As bolsas, por sua vez, foram carregadas ao terreno positivo, ainda que limitadas pelas commodities em geral. O petróleo manteve a trajetória de queda nesta sessão após tombar mais de 5,0%, em meio a preocupações sobre a alta dos estoques nos Estados Unidos. Já o cobre cedeu com dados mistos na China e a possibilidade de retomada da produção em uma mina no Chile.
Em Paris, o índice CAC-40 fechou em alta de 0,42%, aos 4.981,51 pontos, beneficiado pelos papéis do setor financeiro, que subiu na esteira dos comentários de Draghi. As ações do Credit Agricole tiveram ganho de 2,74%, enquanto o BP Paribas avançou 2,43% e o Société Générale, +2,07%. NA Alemanha, o destaque do índice DAX, que registrou avanço de 0,09%, aos 19.571,24 pontos, foi a Lufthansa, que subiu 2,62% após a companhia aérea anunciar alta no volume de passageiros em fevereiro.
Em Londres, o FTSE-100 destoou das demais praças e fechou em queda de 0,27%, aos 7.314,96 pontos, a sexta consecutiva, pressionada pelo desempenho dos setores de mineração e petróleo, que tem grande peso no índice. As ações da Anglo American caíram 4,61%, enquanto BP recuaram 1,45% e Randgold, -0,93%.
Em Milão, o FTSE-Mib subiu 0,46%, aos 19.571,24 pontos. Em Madri, o Ibex-35 avançou 1,50%, aos 9.998,40 pontos. Em Lisboa, o PSI-20 teve alta de 0,23%, aos 4.640,76 pontos.
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