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Economia

- Publicada em 07 de Março de 2017 às 18:29

Atrasos afetam 62% das obras de linhas de transmissão de energia

De 333 empreendimentos, 207 se descolaram dos prazos assumidos

De 333 empreendimentos, 207 se descolaram dos prazos assumidos


JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
O descumprimento de prazos contratuais continua a ser tratado como uma regra entre os projetos de linha de transmissão. De cada 100 obras do setor em andamento no País, 62 estão com seus cronogramas comprometidos, com sérios riscos de não entrarem em operação para distribuir energia.
O descumprimento de prazos contratuais continua a ser tratado como uma regra entre os projetos de linha de transmissão. De cada 100 obras do setor em andamento no País, 62 estão com seus cronogramas comprometidos, com sérios riscos de não entrarem em operação para distribuir energia.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) analisou um total de 333 empreendimentos, apontando a situação de cada um desses projetos até o dia 31 de dezembro do ano passado. O levantamento mostra que, desse grupo analisado, 207 projetos já tinham se descolado completamente do prazo assumido em contrato.
Na média, o atraso das linhas de transmissão chega a 618 dias, ou seja, mais de 20 meses em relação ao cronograma original. O acompanhamento feito pela agência mostra que apenas 25% dos projetos estão em ritmo normal, e outros 7,81%, adiantados sobre os prazos contratuais.
As razões desse atraso crônico não são novidades para empreendedores, fornecedores de equipamentos, agência reguladora e órgãos que participam de cada uma das etapas da execução desses projetos.
O principal fator apresentado como justifica para o adiamento das obras está na demora e na dificuldade de compra de materiais, item mencionado em 63% dos casos. A lentidão no processo de licenciamento ambiental, seja esta causada por problemas do empreendedor ou dos órgãos ligados ao processo licenciamento, é mencionada em 61,5% dos projetos. Problemas com projetos e contratos são a terceira causa (61%) apontada pelos empresários, seguida pelas dificuldades com a execução física da obra (42,8%).
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