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Economia

- Publicada em 06 de Março de 2017 às 20:00

Situação financeira de Porto Alegre é a mais grave da história recente

O fluxo de caixa da prefeitura de Porto Alegre nos primeiros dois meses de 2017 - somado ao desempenho de 2016 e agravado pelos pagamentos a fornecedores e demais pendências deixadas pela gestão anterior - aponta que a situação financeira da Capital é a mais grave da história recente. Os números foram apresentados ontem pelo secretário municipal da Fazenda, Leonardo Busatto.
O fluxo de caixa da prefeitura de Porto Alegre nos primeiros dois meses de 2017 - somado ao desempenho de 2016 e agravado pelos pagamentos a fornecedores e demais pendências deixadas pela gestão anterior - aponta que a situação financeira da Capital é a mais grave da história recente. Os números foram apresentados ontem pelo secretário municipal da Fazenda, Leonardo Busatto.
Para reverter esse quadro, o secretário foi direto: gestão eficiente, com corte de gastos e mecanismos que garantam o aumento de receita, e transparência nas contas públicas. "Com as medidas de ajustes adotadas para redução das despesas, foi possível economizar R$ 90 milhões em janeiro e fevereiro em relação à previsão inicial, porém o período mais difícil será a partir de maio, quando não haverá recursos para pagar todas as despesas já contratadas", disse.
O fluxo de caixa 2017 atual aponta para um déficit de R$ 732 milhões. "Teremos que fazer escolhas que serão compartilhadas com sociedade, secretarias, órgãos municipais e Câmara de Vereadores para atenuar o impacto das dificuldades financeiras."
"As medidas adotadas em 2016 não resolveram os problemas e empurraram a grave situação das finanças para 2017", enfatizou. Para Leonardo Busatto, o rombo teria sido de R$ 825 milhões, ou seja, mais de cinco folhas de pagamento, se não fossem algumas medidas alternativas utilizadas pela gestão anterior. "O atraso de fornecedores (serviços realizados em 2016 e não pagos) já deixou a situação insustentável na prestação dos serviços públicos", afirmou Busatto. O secretário disse que medidas economicamente sustentáveis serão adotadas para garantir que as despesas caibam nas receitas.
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