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Economia

- Publicada em 06 de Março de 2017 às 08:37

Maioria das bolsas asiáticas ignora mísseis da Coreia do Norte e fecha em alta

Agência Estado
As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira (6), apesar de notícias de que a Coreia do Norte lançou no domingo (5) quatro mísseis balísticos na região. A exceção foi Tóquio, uma vez que três dos mísseis caíram na chamada zona econômica exclusiva do Japão, uma área marítima que se estende por cerca de 370 quilômetros a partir da costa do país.
As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira (6), apesar de notícias de que a Coreia do Norte lançou no domingo (5) quatro mísseis balísticos na região. A exceção foi Tóquio, uma vez que três dos mísseis caíram na chamada zona econômica exclusiva do Japão, uma área marítima que se estende por cerca de 370 quilômetros a partir da costa do país.
O índice japonês Nikkei recuou 0,46%, encerrando o pregão a 19.379,14 pontos. Não houve relatos de danos decorrentes dos mísseis norte-coreanos, mas o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse que convocaria uma reunião do Conselho Nacional de Segurança para discutir o assunto.
Segundo analistas, porém, as ações da Coreia do Norte não costumam causar muito burburinho, o que abriu espaço para outros mercados asiáticos se recuperarem hoje, após as perdas exibidas nos negócios da última sexta-feira, que haviam precedido um discurso da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Janet Yellen.
"Não é a primeira vez que a Coreia do Norte faz esse tipo de barulho", comentou Margaret Yang, analista da CMC Markets. Na sexta-feira (3), Yellen afirmou que é plausível que o Fed volte a elevar juros na reunião deste mês, encerrando uma semana de comentários semelhantes de outros dirigentes da instituição.
De olho na perspectiva de juros do Fed, investidores da Ásia vêm acompanhando de perto o noticiário econômico e político dos EUA. Nesta semana, o foco será o relatório de emprego da maior economia do mundo, que será publicado na sexta-feira e tem forte influência nas decisões de política monetária do BC americano.
Na China, o índice Xangai Composto subiu 0,48% hoje, a 3.233,89 pontos, enquanto o Shenzhen Composto teve ganho mais expressivo, de 1,18%, a 2.025,54 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng avançou 0,18%, a 23.596,28 pontos.
No fim de semana, o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, anunciou que Pequim estabeleceu meta de crescimento econômico um pouco mais modesta para 2017, de cerca de 6,5%, durante a abertura do Congresso Nacional do Povo, importante evento político que deverá se estender por cerca de duas semanas. No ano passado, o objetivo era que o Produto Interno Bruto (PIB) chinês expandisse entre 6,5% e 7%.
Nos próximos dias, a China irá divulgar números da balança comercial e de inflação referentes a fevereiro.
Em outras partes da Ásia, o índice sul-coreano Kospi teve leve alta de 0,13% em Seul, a 2.081,36 pontos, o Taiex avançou 0,36% em Taiwan, a 9.682,63 pontos, e o filipino PSEi subiu 0,92% em Manila, a 7.313,87 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana foi impulsionada por ações de mineradoras e o índice S&P/ASX 200 subiu 0,3% em Sydney, a 5.746,50 pontos. 
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