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Economia

- Publicada em 05 de Março de 2017 às 19:12

Indústria da transformação retoma geração de vagas no País em janeiro

A indústria de transformação voltou a gerar empregos em janeiro e fechou o primeiro mês do ano com um saldo líquido positivo de 17.501 postos. Desde março de 2015, o setor vinha apresentando resultados mensais negativos, com exceções pontuais em agosto e setembro do ano passado. Depois disso, os empresários voltaram a demitir. A virada só ocorreu no início de 2017, quando a recuperação na indústria foi disseminada por vários subsetores.
A indústria de transformação voltou a gerar empregos em janeiro e fechou o primeiro mês do ano com um saldo líquido positivo de 17.501 postos. Desde março de 2015, o setor vinha apresentando resultados mensais negativos, com exceções pontuais em agosto e setembro do ano passado. Depois disso, os empresários voltaram a demitir. A virada só ocorreu no início de 2017, quando a recuperação na indústria foi disseminada por vários subsetores.
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na sexta-feira pelo Ministério do Trabalho, 10 dos 12 subsetores industriais tiveram saldos positivos em janeiro, com destaque para calçados, vestuário, mecânica e metalurgia. As demissões superaram as contratações em apenas dois ramos, produção de alimentos e bebidas, e de papel e papelão.
Para governo, especialistas e setor produtivo, isso é um indicativo concreto de que a economia começou sua retomada. A Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) já havia apontado a geração de 6,5 mil empregos na indústria paulista em janeiro.
Mesmo com o desempenho positivo da indústria na geração de empregos, o mercado formal de trabalho registrou saldo líquido negativo de 40.864 postos em janeiro. O resultado é melhor que o observado no mesmo período de 2016, que foi de 99.694 vagas fechadas, e melhor que o de janeiro de 2015, quando o total de demissões superou as contratações em 81.774. Do total de vagas fechadas, 65% foram no Rio de Janeiro, que teve saldo negativo de 26.472.
Segundo o Ministério do Trabalho, a queda no nível do emprego formal no Rio pode estar relacionada ao comportamento dos setores de comércio e de serviços, que fecharam vagas em janeiro. O comércio registrou, em todo o País, saldo negativo de 60.075, principalmente no setor varejista, seguido pelo setor de serviços, que fechou 9.525 postos.
Apesar da crise no setor da construção civil no País, o segmento eliminou apenas 775 contratações no primeiro mês do ano. No mesmo período de 2016, o segmento havia eliminado 2.588 postos. Já a agricultura registrou saldo positivo de 10.663 empregos, influenciada pelas culturas de soja, no Mato Grosso, e de frutas, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. A administração pública também contratou em janeiro e respondeu por 671 vagas com carteira assinada.
Entre as regiões, somente Sul e Centro-Oeste geraram empregos; as demais perderam, sendo o Nordeste a região que mais demitiu, com saldo negativo de 40,8 mil postos. Entre os estados, Santa Catarina foi o que mais contratou, com saldo positivo de 11,2 mil vagas; seguido por Mato Grosso, com 10 mil empregos; e Rio Grande do Sul, com mais 8 mil postos.
 
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