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Economia

- Publicada em 03 de Março de 2017 às 19:02

Yellen corrobora possibilidade de alta de juro nos EUA e dólar cai ante real

Agência Estado
O dólar fechou em queda nesta sexta-feira (3), e terminou a semana com leve variação positiva. Apesar de toda a expectativa com o discurso hoje da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, o efeito acabou sendo contrário ao esperado. Ela de fato corroborou a possibilidade de aumento de juros este mês, mas, como os mercados já tinham precificado essa possibilidade ontem, hoje houve uma correção do movimento da véspera.
O dólar fechou em queda nesta sexta-feira (3), e terminou a semana com leve variação positiva. Apesar de toda a expectativa com o discurso hoje da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, o efeito acabou sendo contrário ao esperado. Ela de fato corroborou a possibilidade de aumento de juros este mês, mas, como os mercados já tinham precificado essa possibilidade ontem, hoje houve uma correção do movimento da véspera.
O dólar à vista no balcão fechou em queda 0,96%, a R$ 3,1174, após a alta de 1,74% ontem. Ao longo da sessão, oscilou entre a mínima de R$ 3,1114 (-1,14%) e a máxima de R$ 3,1620 (+0,46%). O giro registrado na clearing de câmbio da BM&FBovespa foi de US$ 1,485 bilhão. Ainda assim, na semana o dólar subiu 0,25%.
No mercado futuro, o dólar para abril fechou com baixa de 1,29% hoje, a R$ 3,1415. O volume financeiro somou US$ 16,957 bilhões. A divisa norte-americana também perdeu terreno ante outras moedas de países emergentes e exportadores de commodities, como o rand sul-africano (-0,99%), o rublo russo (-0,76%) e em especial o peso mexicano (-2,33%).
Apesar de ter reforçado a possibilidade de aumento de juros este mês, Yellen comentou que o BC norte-americano não está atrás da curva e que a normalização dos juros nos próximos meses ainda será gradual. "Nós atualmente julgamos que será apropriado elevar gradualmente a taxa dos Fed funds se as condições econômicas continuarem a vir perto do que esperamos. De fato, na nossa reunião este mês, o Comitê vai avaliar se o emprego e a inflação continuam a se desenvolver em linha com as nossas expectativas, caso no qual um novo ajuste na taxa provavelmente seria apropriado", disse Yellen.
Ela adicionou que "atualmente não vejo evidências de que o Federal Reserve está atrás da curva e, assim, continuo a ter confiança no nosso julgamento de que uma remoção gradual da acomodação provavelmente será apropriada". Para os participantes do mercado, isso significa que por enquanto o BC norte-americano não alterou a projeção de três altas de juros este ano.
Para o operador da H.Commcor Cleber Alessie Machado, Yellen foi sim hawkish, com discurso alinhado com os de outros dirigentes do Fed, e ela reforçou que qualquer decisão depende do desempenho da economia. Ele lembra que, até a reunião que termina no dia 15, o dado mais importante é o relatório do mercado de trabalho (payroll) que será divulgado no dia 10.
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