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Repórter Brasília

- Publicada em 29 de Março de 2017 às 01:27

Suinocultores no Parlamento

Marcelo Lopes, presidente da Associação Brasileira de Suinocultores

Marcelo Lopes, presidente da Associação Brasileira de Suinocultores


EDGAR LISBOA/DIVULGAÇÃO/JC
O impacto da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, foi tanto que os produtores de carne falam agora em primeiro reconstruir o mercado. "Apesar de estarmos revertendo a situação, ficamos preocupados com esse movimento contrário, depois de passar um ano extremamente difícil, um movimento errado, com problemas pontuais, que atingiram uma cadeia de excelência", disse o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes (foto). Ele, que está em Brasília para o lançamento da Agenda da Suinocultura no Brasil, promovida pela Frente Parlamentar da Agropecuária, viu o crescimento do mercado do suíno brasileiro parar abruptamente. "Quando você tem um soco de estômago nessa natureza, como disse o ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), é pego desprevenido. Mas vimos uma força-tarefa do governo bastante interessante que está conseguindo reverter nossa expectativa de que esses preços reduzidos na ultima semana voltem aos seus patamares normais e que a gente tenha sua normalidade a partir do próximo mês", afirmou. Lopes explica que, apesar de o rebanho não ter crescido, o setor vem experimentando um crescimento de 3% a 4% ao ano em produtividade, com investimento em tecnologia. "Esperamos crescer dentro do Brasil em função dos altos preços do boi e dos limites de consumo do frango", disse. A carne suína é a mais consumida no mundo, com uma média de 13,4 kg por pessoa.
O impacto da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, foi tanto que os produtores de carne falam agora em primeiro reconstruir o mercado. "Apesar de estarmos revertendo a situação, ficamos preocupados com esse movimento contrário, depois de passar um ano extremamente difícil, um movimento errado, com problemas pontuais, que atingiram uma cadeia de excelência", disse o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes (foto). Ele, que está em Brasília para o lançamento da Agenda da Suinocultura no Brasil, promovida pela Frente Parlamentar da Agropecuária, viu o crescimento do mercado do suíno brasileiro parar abruptamente. "Quando você tem um soco de estômago nessa natureza, como disse o ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), é pego desprevenido. Mas vimos uma força-tarefa do governo bastante interessante que está conseguindo reverter nossa expectativa de que esses preços reduzidos na ultima semana voltem aos seus patamares normais e que a gente tenha sua normalidade a partir do próximo mês", afirmou. Lopes explica que, apesar de o rebanho não ter crescido, o setor vem experimentando um crescimento de 3% a 4% ao ano em produtividade, com investimento em tecnologia. "Esperamos crescer dentro do Brasil em função dos altos preços do boi e dos limites de consumo do frango", disse. A carne suína é a mais consumida no mundo, com uma média de 13,4 kg por pessoa.
Ano interrompido
O presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul, Valdecir Folador, afirma que 2016 já foi um ano difícil. "Quando foi noticiado, criou um clima de apreensão. O setor já vinha de um 2016 muito complicado em relação a custos de produção, preços de milho em alta. Sem duvida criou uma pressão muito grande", apontou. Mas, de acordo com ele, a reação do governo conteve um desastre em potencial. "O estrago foi até menor do que a gente imaginava." Folador tem esperança de recuperar a expectativa positiva do começo de 2017. "Os dois primeiros meses tiveram um volume de exportações maior do que o ano passado, e os custos de produção baixaram. Temos um mercado interno e externo funcionando, e exportações promissoras", afirmou.
Listas e listas
O deputado federal gaúcho Afonso Motta (PDT) comentou sobre a nova obsessão de Brasília: a palavra "lista". "A palavra 'lista' está se tornando uma espécie de obsessão nacional. É a lista de Janot, com seus vazamentos, que todos esperam pela complementação, saber quais são os políticos que estão na lista. A lista é fechada. As pessoas nem sabem o que é o sistema de voto, o sistema eleitoral. Enfim, estão falando sobre a lista fechada sem conhecimento de causa", afirmou.
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