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Repórter Brasília

- Publicada em 27 de Março de 2017 às 22:25

Remédio mortal

Pepe Vargas

Pepe Vargas


ALEX FERREIRA/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
O deputado federal gaúcho Pepe Vargas (PT) fez "mea culpa" sobre a crise econômica complicada pela qual o Brasil passa. Segundo ele, a crise "deriva de decisões tomadas no início de 2015, durante a gestão do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que é uma pessoa honrada, obviamente, mas tem uma visão da economia de que havíamos tido um déficit primário nas contas do governo no ano de 2014". Mas, de acordo com o parlamentar, o remédio proposto por Michel Temer (PMDB) vai matar de vez o paciente. Pepe aponta que a única saída é a adoção de medidas que garantam o investimento e diminuam o juro real. "Não é verdade que os juros estão caindo. Na realidade, eles aumentaram e não chegaram a patamares que permitam o estímulo ao investimento privado, e, como cortaram os investimentos públicos do PAC, do programa Minha Casa Minha Vida, enfim, também não há investimento público. Ora, sem investimento, não há crescimento econômico. Não haverá crescimento econômico sem investimento público." A possibilidade disso agora, para Pepe, é nula. A aprovação da emenda constitucional do teto de gastos limitou severamente os investimentos.
O deputado federal gaúcho Pepe Vargas (PT) fez "mea culpa" sobre a crise econômica complicada pela qual o Brasil passa. Segundo ele, a crise "deriva de decisões tomadas no início de 2015, durante a gestão do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que é uma pessoa honrada, obviamente, mas tem uma visão da economia de que havíamos tido um déficit primário nas contas do governo no ano de 2014". Mas, de acordo com o parlamentar, o remédio proposto por Michel Temer (PMDB) vai matar de vez o paciente. Pepe aponta que a única saída é a adoção de medidas que garantam o investimento e diminuam o juro real. "Não é verdade que os juros estão caindo. Na realidade, eles aumentaram e não chegaram a patamares que permitam o estímulo ao investimento privado, e, como cortaram os investimentos públicos do PAC, do programa Minha Casa Minha Vida, enfim, também não há investimento público. Ora, sem investimento, não há crescimento econômico. Não haverá crescimento econômico sem investimento público." A possibilidade disso agora, para Pepe, é nula. A aprovação da emenda constitucional do teto de gastos limitou severamente os investimentos.
Resultado assustador
O anúncio do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, de que o governo pretende aumentar impostos, irritou o deputado federal gaúcho Onyx Lorenzoni (DEM), que reclamou do resultado fraco na economia. "O presidente Michel Temer precisa governar o seu governo, porque o resultado apresentado da avaliação do 1º bimestre não é preocupante, ele é assustador. O governo Temer produziu mais déficit. O que vem das notícias divulgadas na mídia de hoje? Que o governo pretende aumentar tributos. Então, quero dizer em alto e bom som: alto lá, presidente Michel Temer e governo Temer, aqui não vai passar aumento de imposto algum. Chega! A sociedade brasileira não aguenta mais pagar imposto. Quem sabe, o governo resolve governar o próprio governo reduzindo a sua estrutura, fazendo economia, respeitando o bolso dos brasileiros", disse o parlamentar.
Todo mundo educado
Durante a sessão que votou a terceirização sem limites, o deputado federal gaúcho Henrique Fontana (PT) subiu à tribuna para discursar contra o projeto. "Se esse intermediário quer ganhar uma parte daquele contrato que é feito pelo trabalhador, isso vai diminuir o salário do trabalhador. Isso é evidente. É uma regra básica do capitalismo", disse, quando, no meio da frase, o microfone foi cortado. "Peço só um minutinho. O deputado Henrique Fontana usou o regimento interno, está coberto de razão, não marque presença quem quiser obstrução. Agora, nós temos duas opções: ou o deputado marca presença e fala, ou o deputado fala e vai marcar presença", disse o deputado Carlos Manato (SD-ES), que presidia a sessão. Fontana pediu desculpas e foi assinar a chamada.
Curta
"Vai ocorrer uma grande venda de mandatos", disse o deputado federal gaúcho José Stédile (PSB) sobre o voto em lista fechada.
 
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