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Repórter Brasília

- Publicada em 22 de Março de 2017 às 17:40

Eterna danação

José Fogaça

José Fogaça


FREDY VIEIRA/JC
A reforma da Previdência, que está sendo o inferno de Michel Temer (PMDB), será a via crúcis de vários presidentes. Quem aponta esse fato é o deputado federal gaúcho José Fogaça (PMDB, foto). "Uma reforma de Previdência Social atinge as estruturas mais profundas de uma sociedade. Portanto, deve ter sempre um caráter sucessivo, ou seja, ela tem que ser feita a cada geração. Não se pode querer fazer uma reforma da Previdência definitiva, ou uma reforma da Previdência para 50 anos", afirmou. Segundo ele, um presidente por década irá passar pelo processo complicado e desgastante que é a reforma da Previdência. "Uma reforma sempre tem que ser revista a cada década, ou a cada duas décadas, porque se trata de reestruturar o Estado, de reestruturar as finanças públicas. É preciso que cada governo assuma a sua responsabilidade diante da história, diante da realidade e das demandas, das exigências, das necessidades da população. Por isso nós temos que, ao fazer a reforma da Previdência, levar em conta o fato de que esta não pode ter a pretensão de ser uma reforma definitiva ou para 50 anos", afirmou. Segundo Fogaça, reformas menores seriam menos traumáticas. "Essa reforma é necessária, deve ser feita, mas não pode sobrecarregar uma geração inteira."
A reforma da Previdência, que está sendo o inferno de Michel Temer (PMDB), será a via crúcis de vários presidentes. Quem aponta esse fato é o deputado federal gaúcho José Fogaça (PMDB, foto). "Uma reforma de Previdência Social atinge as estruturas mais profundas de uma sociedade. Portanto, deve ter sempre um caráter sucessivo, ou seja, ela tem que ser feita a cada geração. Não se pode querer fazer uma reforma da Previdência definitiva, ou uma reforma da Previdência para 50 anos", afirmou. Segundo ele, um presidente por década irá passar pelo processo complicado e desgastante que é a reforma da Previdência. "Uma reforma sempre tem que ser revista a cada década, ou a cada duas décadas, porque se trata de reestruturar o Estado, de reestruturar as finanças públicas. É preciso que cada governo assuma a sua responsabilidade diante da história, diante da realidade e das demandas, das exigências, das necessidades da população. Por isso nós temos que, ao fazer a reforma da Previdência, levar em conta o fato de que esta não pode ter a pretensão de ser uma reforma definitiva ou para 50 anos", afirmou. Segundo Fogaça, reformas menores seriam menos traumáticas. "Essa reforma é necessária, deve ser feita, mas não pode sobrecarregar uma geração inteira."
CPI desnecessária
O senador gaúcho Paulo Paim (PT) conseguiu 61 assinaturas e conseguiu a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência. "Quero ver quem rouba, quem sonega, quem tira do trabalhador, onde estão as anistias indevidas, por que abrem mão de contribuições. Quero mostrar que não há déficit, é só cobrar daqueles que não estão pagando. Estão assaltando um fundo que é do povo brasileiro", disse, ao lembrar que o objetivo da CPI será investigar os grandes devedores da Previdência e debater a questão do déficit no setor. Para ele, o argumento de que a Previdência é deficitária é uma "história mal contada". A criação do colegiado foi criticada por José Medeiros (PSD-MT). "Com os órgãos que nós temos, não há a necessidade de abertura de uma CPI agora. Mas não há dificuldade nenhuma no governo, não se teme investigação sobre esse tema. Este é um governo que não teme transparência." Os senadores gaúchos Ana Amélia (PP) e Lasier Martins (PSD) assinaram o requerimento.
Pagamento de dívidas
A Santa Casa de Uruguaiana, que atende 42 municípios da região, poderá respirar com um financiamento de mais de
R$ 44 milhões para reestruturar o órgão. "Há alguns meses trabalhamos para sanear definitivamente os débitos", disse o deputado federal gaúcho Luis Carlos Heinze (PP), que acompanhou o administrador da Santa Casa, Geovane Cravo, e o provedor da Santa Casa, Eduardo Velo, na Caixa Econômica Federal.
Curta
Há pelo menos 80 emendas modificando a prevalência do negociado sobre o legislado na reforma trabalhista. Isso significa quase 17% das 478 emendas apresentadas ao texto. O projeto estabelece que o acordo coletivo vai prevalecer para 13 pontos específicos, entre eles plano de cargos e salários e parcelamento de férias anuais em até três vezes.
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