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Repórter Brasília

- Publicada em 14 de Março de 2017 às 22:42

Crise dos estados

A crise na União é feia, mas a crise nos estados é muito pior. A afirmação é do diretor executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), Felipe Salto. E o horizonte não é bom. "Nós descemos fundo no poço, ainda estamos no fundo do poço engatinhando, a ensaiar uma recuperação", disse. De acordo com o diretor da Escola de Economia em São Paulo (EESP) da Fundação Getulio Vargas (FGV), Yoshiaki Nakano, o Brasil tem um histórico de descontrole. "A política fiscal sempre foi um problema para o Brasil. Sejam de esquerda ou de direita, governantes brasileiros tendem a achar que o governo pode tudo e tem recursos ilimitados." A IFI é vinculada ao Senado e criada pelo então presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) a partir de um projeto do senador José Serra (PSDB-SP).
A crise na União é feia, mas a crise nos estados é muito pior. A afirmação é do diretor executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), Felipe Salto. E o horizonte não é bom. "Nós descemos fundo no poço, ainda estamos no fundo do poço engatinhando, a ensaiar uma recuperação", disse. De acordo com o diretor da Escola de Economia em São Paulo (EESP) da Fundação Getulio Vargas (FGV), Yoshiaki Nakano, o Brasil tem um histórico de descontrole. "A política fiscal sempre foi um problema para o Brasil. Sejam de esquerda ou de direita, governantes brasileiros tendem a achar que o governo pode tudo e tem recursos ilimitados." A IFI é vinculada ao Senado e criada pelo então presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) a partir de um projeto do senador José Serra (PSDB-SP).
À beira do colapso
Ainda no fundo do poço e com uma pá na mão, o Rio Grande do Sul tenta renegociar a sua dívida com a União. O governador José Ivo Sartori (PMDB), acompanhado do secretário da Fazenda do Estado, Giovani Feltes (PMDB), e do secretário-chefe da Casa Civil do Estado, Márcio Biolchi (PMDB), estiveram em Brasília na semana passada para uma reunião com o presidente Michel Temer (PMDB) e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD). "O governador tem liderado um movimento para renegociar a dívida do Estado com a União. O estado do Rio Grande do Sul passa por uma dificuldade imensa e sem precedentes na sua história. As suas finanças estão à beira do colapso. O governador assumiu a responsabilidade de negociar com o governo federal", disse o deputado gaúcho Jones Martins (PMDB). O Estado não paga as dívidas há oito meses.
Cobrança de todos
Uma comitiva de deputados estaduais gaúchos veio a Brasília ontem, para tratar da crise fiscal, o direito dos estados em relação a compensação das perdas da Lei Kandir e a concessão de rodovias no Rio Grande do Sul. Dez partidos têm representantes - da bancada do PT vai a líder Stela Farias e o deputado Tarcísio Zimmermann, além do presidente da Assembleia Legislativa, Edegar Pretto. Os parlamentares têm audiências com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ); a bancada federal gaúcha e o ministro dos Transportes, Maurício Quintella Lessa.
Carro na frente dos bois
A possibilidade da volta dos pedágios na BR-386 fez o deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB-RS) criticar a cobrança antes das obras. "Não tinha nexo nenhum estabelecer um pedágio agora e começar a duplicação da rodovia daqui a 12 anos. Ora, por favor, ninguém é ignorante para achar que não existe alguma outra coisa por trás disso! Querem cobrar primeiro a contribuição de cada cidadão que passa por ali, para só depois então começarem a obra da duplicação?", questionou.
 
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