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JC Logística

- Publicada em 07 de Março de 2017 às 22:19

Nova política industrial brasileira vai definir projetos da Land Rover

Fábrica de Itatiaia tem condições de produzir 24 mil veículos por ano em três turnos

Fábrica de Itatiaia tem condições de produzir 24 mil veículos por ano em três turnos


JAGUAR LAND ROVER/land rover/DIVULGAÇÃO/JC
Novos projetos para estabelecer o cronograma da nacionalização do processo produtivo da fábrica brasileira da Jaguar Land Rover (que ainda não tem setores de pintura e de funilaria no País) e projetos de exportação serão definidos somente após a divulgação da nova política industrial do governo, que substituirá o Inovar-Auto em 2018.
Novos projetos para estabelecer o cronograma da nacionalização do processo produtivo da fábrica brasileira da Jaguar Land Rover (que ainda não tem setores de pintura e de funilaria no País) e projetos de exportação serão definidos somente após a divulgação da nova política industrial do governo, que substituirá o Inovar-Auto em 2018.
"O que precisamos é de um plano de pelo menos 10 anos, mais sustentável, pois hoje nos falta visibilidade", disse o franco-suíço Frédéric Drouin, que assumiu a presidência da empresa no Brasil e na América Latina no início do mês.
A chegada das quatro fábricas de carros premium ao País, incluindo BMW, Mercedes Benz e Audi é creditada ao Inovar-Auto. O programa do governo federal isenta veículos locais de taxa extra de 30 pontos percentuais de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Drouin prevê vendas estagnadas de carros premium na casa de 47 mil unidades. Em 2016, o segmento caiu 28% ante 2015, após seguidas altas, mesmo quando a crise já afetava as vendas totais de veículos montados no País e importados.
A fábrica do grupo foi inaugurada em Itatiaia (RJ) há oito meses com capacidade para 24 mil veículos ao ano em três turnos. Hoje, opera em um turno, com 320 funcionários na produção dos utilitários Evoque e Discovery Sport. Se tivesse de decidir hoje pela planta "certamente seria bem menor", disse Dimitry Kolchanov, diretor de mercados internacionais.
Drouin espera a recuperação de vendas a partir de 2018 e aposta no potencial de uma parcela de consumidores que, segundo ele, tem poder aquisitivo mas deixa de comprar carro de luxo por receio com segurança e custo de manutenção. Para tentar driblar essas barreiras, o grupo passou a oferecer veículos blindados com certificação da fábrica.
"Essa é uma ação da marca exclusiva para o Brasil", afirmou Drouin. Outra iniciativa foi o lançamento de um plano de revisão por cinco anos com preço fixo a partir de R$ 2.990,00. Em 2016, o grupo vendeu 7.458 veículos, sendo 788 unidades da Jaguar e 6.670 unidades da Land Rover - das quais, 65% foram produzidas no País. O volume foi 23% inferior ao de 2015. O mercado total caiu 20%.
Drouin substitui Frank Wittemann, que vai dirigir o grupo na China. Nos últimos três anos, Drouin esteve à frente da Peugeot suíça. Essa é sua terceira passagem pelo País. De 1997 a 2000 e de 2008 a 2014, esteve na Peugeot, sendo quatro anos como presidente.
"Estive aqui quando o mercado era de 1 milhão de veículos por ano; depois, quando era de 3 milhões; e agora, que é metade disso", afirmou o executivo, de 52 anos. Para ele, o setor automotivo tem de se adaptar à realidade atual e acreditar no potencial futuro do mercado. A Land Rover, pertencente ao grupo indiano Tata, vai lançar neste ano o novo Discovery e o Velar, ambos importados
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