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Política

- Publicada em 21 de Fevereiro de 2017 às 21:59

'O Rio Grande avança ou terá dificuldades', diz Terra

Osmar Terra acredita na aprovação da reforma trabalhista

Osmar Terra acredita na aprovação da reforma trabalhista


ESPECIAL/JC
O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra (PMDB), fala que o presidente Michel Temer (PMDB) não deve ser candidato à presidência da República em 2018 e que o governador José Ivo Sartori (PMDB) é o candidato natural para o governo do Estado caso consiga solucionar a crise econômica. Terra aponta que a economia brasileira começa a apresentar sinais de recuperação e que o presidente tem boa capacidade de articulação no Congresso para aprovar reformas importantes como a trabalhista.
O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra (PMDB), fala que o presidente Michel Temer (PMDB) não deve ser candidato à presidência da República em 2018 e que o governador José Ivo Sartori (PMDB) é o candidato natural para o governo do Estado caso consiga solucionar a crise econômica. Terra aponta que a economia brasileira começa a apresentar sinais de recuperação e que o presidente tem boa capacidade de articulação no Congresso para aprovar reformas importantes como a trabalhista.
Jornal do Comércio - O PMDB já pensa em nomes para disputar a presidência da República em 2018?
Osmar Terra - O PMDB tem uma tarefa histórica, agora, que é salvar o Brasil nesta crise. Isso tem prazo, vai até 2018. E se cumprir essa tarefa, acho que está de bom tamanho. Se nesse meio tempo surgir algum nome, não deverá ser o do presidente Michel Temer. Temos governadores que podem ser candidatos, mas o mais importante hoje é o PMDB ser o partido que ajudou a salvar o Brasil. E, a partir daí, pode surgir alguma aliança, pode-se apoiar candidato, pode-se ter candidato próprio...
JC - Caso o partido decida lhe consultar, o senhor pode ser candidato ao governo do Rio Grande do Sul?
Terra - Se o Estado se recuperar ou começar uma recuperação, o candidato natural é o Sartori. Não tem outro candidato para esse lugar. Se não der certo, o PMDB terá pouca chance de eleger um governador. Eu não serei candidato a governador, sou cabo eleitoral do Sartori. Se eu for me candidatar, é para a mesma função de deputado federal.
JC - Como está a negociação do Estado com a União?
Terra - Queremos que o Rio Grande do Sul tenha a melhor negociação da Federação com o governo federal. E existe toda a possibilidade de conseguirmos isso. Some-se a isso a recuperação econômica que já começa a dar sinais. Estive com o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, e ele nos disse que o mês de janeiro foi muito auspicioso. Pela primeira vez, em muitos meses, começou a haver um aumento da arrecadação. Isso é sinal do aumento da atividade econômica. Acho que vamos ter um bom momento para recuperar o Estado.
JC - A dívida do Estado pode ter solução com o governo federal ajudando a resolver o problema?
Terra - Acho que o Rio Grande do Sul está numa encruzilhada, aquelas encruzilhadas históricas. Ou avança, resolve a crise e começa a avançar, ou vai passar por um grande período de agruras, de dificuldades. O Rio Grande do Sul tem que se unir em torno do que está sendo feito. Não adianta ficar criticando sem propor uma coisa melhor. O que está sendo feito é o melhor que se tem neste momento. O governo federal vai dar um crédito com um período longo de não pagamento da dívida para ajudar o Rio Grande do Sul nesta recuperação. Acho que todo mundo tem que se unir para recuperar a economia do País. Trabalhar, investir, acreditar que o País vai melhorar. A crença ajuda e acelera o desenvolvimento, a descrença paralisa. E com a paralisação, ninguém ganha. É o momento de todo mundo investir, cada um fazer a sua parte, de crescimento, de trabalho, de buscar novas formas de desenvolver a sua economia e de apoiar as medidas que estão sendo tomadas, tanto pelo governo federal, quanto pelo governo estadual. Eles estão pensando no futuro, que não é só seu, mas dos seus filhos também.
JC - Como está a relação do governo federal com o Congresso? O senhor acredita que o Planalto consegue passar a maioria das propostas?
Terra - Consegue. O governo já conseguiu passar propostas que eram inimagináveis, como por exemplo a questão do teto, petróleo e outras questões importantes. A reforma trabalhista vai ser aprovada também. Estamos vendo uma capacidade incrível de articulação do presidente Michel Temer. Ele está mostrando uma habilidade que pouquíssimos políticos na história tiveram até agora. No meio de uma crise econômica, com a Lava Jato junto, que gera instabilidade política, ele tem conseguido fazer o Congresso avançar muito rápido. Ele tem realmente muito mérito e muita capacidade. Eu confio na capacidade de articulação do presidente Temer e confio em um bom resultado.
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