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Política

- Publicada em 19 de Fevereiro de 2017 às 15:51

Indicado ao STF, Moraes faz 'maratona' no Senado

Alexandre de Moraes distribuiu aos senadores a 32ª edição de seu best-seller Direito Constitucional

Alexandre de Moraes distribuiu aos senadores a 32ª edição de seu best-seller Direito Constitucional


AGÊNCIA SENADO/JC
Apressado, Alexandre de Moraes entrou e saiu de vários gabinetes do Senado, nos últimos dias, com um sapato que definiu como "ruim" para aquela maratona. Escolhido pelo presidente Michel Temer para integrar o Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro licenciado da Justiça era o típico candidato em campanha. Às vésperas da sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), marcada para esta terça-feira, ele distribuiu aos senadores a 32ª edição de seu best-seller Direito Constitucional e tirou até selfies nos corredores da Casa.
Apressado, Alexandre de Moraes entrou e saiu de vários gabinetes do Senado, nos últimos dias, com um sapato que definiu como "ruim" para aquela maratona. Escolhido pelo presidente Michel Temer para integrar o Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro licenciado da Justiça era o típico candidato em campanha. Às vésperas da sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), marcada para esta terça-feira, ele distribuiu aos senadores a 32ª edição de seu best-seller Direito Constitucional e tirou até selfies nos corredores da Casa.
"Sucesso e sorte!", escreveu Moraes na dedicatória da obra, com pequenas variações, dependendo do grau de proximidade com o parlamentar. Dois seguranças da Polícia Federal e um ajudante de ordens que carregava os livros de capa preta em sacolas acompanharam o indicado do presidente no beija-mão pelo Senado.
Moraes andava tão rápido pelo túnel do tempo - como é conhecida a ligação entre o Salão Azul, as salas das comissões e os gabinetes - que repórteres eram obrigados a correr para alcançá-lo. "E olhe que esse sapato é ruim", disse ele, na terça-feira, abrindo um sorriso quando um jornalista perguntou se aquele preparo físico se estendia ao preparo para a sabatina.
Foi a única resposta dada pelo homem que, à frente da Justiça, sofreu um desgaste após o outro com as rebeliões nos presídios e a crescente onda de violência. "Só dou entrevista depois da sabatina e da votação do meu nome em plenário", avisou.
 
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