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Política

- Publicada em 15 de Fevereiro de 2017 às 17:49

Padilha diz que trocar cargos por apoios é "absolutamente normal"

Ministro assumiu que o governo negociou cargos em troca de apoios no Congresso

Ministro assumiu que o governo negociou cargos em troca de apoios no Congresso


ANTONIO CRUZ/ABR/JC
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, declarou nesta quarta-feira (15), achar "absolutamente normal" que, num presidencialismo de coalizão, o PMDB garanta apoios em partidos da base aliada em troca de participação no governo. Ele disse que "todos os partidos" trabalham dessa forma.
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, declarou nesta quarta-feira (15), achar "absolutamente normal" que, num presidencialismo de coalizão, o PMDB garanta apoios em partidos da base aliada em troca de participação no governo. Ele disse que "todos os partidos" trabalham dessa forma.
"Todos os governos que fazem composição com vários partidos colocam a participação de outros partidos no governo. Foi o que nós fizemos, o PMDB sozinho não iria governar. Aliás, a história política brasileira depois da reabertura democrática tem mostrado que o presidencialismo é de coalizão, vários partidos sempre vão apoiar o governo e com isso eles têm participação no governo, o que é mais do que normal, absolutamente normal", disse Padilha.
Em um áudio divulgado pelo jornal O Estado de S. Paulo, em uma palestra em Brasília, o ministro assumiu que o governo negociou cargos em troca de apoios no Congresso. Ele disse que o presidente Michel Temer aceitou a indicação de Ricardo Barros, feita pelo partido dele, o PP, para o Ministério da Saúde, como parte da estratégia de composição da base parlamentar do governo. A intenção inicial do governo era a de indicar um nome técnico para a Saúde.
Perguntado se valia até mesmo indicar para a pasta um nome sem experiência no assunto, o ministro disse acreditar que os partidos da base indiquem gestores que conhecem a máquina pública.
"Quem é gestor publico, quem já passou por vários estamentos da estrutura pública... eu fui prefeito, secretário, ministro, por certo que em tese conheço bem como funciona a máquina do estado. Nós esperávamos e esperamos que todos aqueles partidos aliados da base também indiquem pessoas que tem essa mesma qualificação", explicou.
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