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Política

- Publicada em 15 de Fevereiro de 2017 às 14:58

Meirelles: governo ainda vai estudar proposta do Conselhão de criação do IVA

Agência Estado
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que o governo recebeu a proposta de criação do tributo IVA federal apresentada na terça-feira, 14, pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o Conselhão, mas não sinalizou se a ideia será acolhida. "Recebemos a proposta e vamos analisar", declarou ele. A proposta, que será encaminhada pelo Conselhão ao presidente Michel Temer em três semanas, consiste em se criar o Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que seria cobrado na hora da venda e substituiria PIS/Cofins, ICMS (estadual) e ISS (imposto municipal).
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que o governo recebeu a proposta de criação do tributo IVA federal apresentada na terça-feira, 14, pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o Conselhão, mas não sinalizou se a ideia será acolhida. "Recebemos a proposta e vamos analisar", declarou ele. A proposta, que será encaminhada pelo Conselhão ao presidente Michel Temer em três semanas, consiste em se criar o Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que seria cobrado na hora da venda e substituiria PIS/Cofins, ICMS (estadual) e ISS (imposto municipal).
Na entrevista, concedida após cerimônia no Palácio do Planalto nesta quarta-feira, 15, ao ser questionado se o governo poderá acelerar a redução dos juros, já na próxima reunião do Conselho de Política Monetária (Copom), por causa do índice favorável da redução da inflação, a menor nos últimos 20 anos, o ministro Henrique Meirelles respondeu: "É absolutamente razoável que isso, conjugado com a política monetária bem aplicada pelo Banco Central, faça com que a inflação convirja para a meta". E emendou: "O Banco Central trabalha com projeções e expectativas de inflação. Vamos aguardar. Já tem havido sinalizações do presidente do BC sobre as próximas reuniões".
Diante da insistência dos repórteres se estes últimos dados da inflação não ajudariam na redução mais rápida dos juros, Meirelles evitou responder diretamente, repetindo que os dados são positivos. "Não há dúvida de que a economia brasileira está voltando à normalidade. Isto é, com a aprovação da PEC do Teto, com a admissibilidade da reforma da Previdência, com a apresentação da reforma trabalhista e todas as mudanças microeconômicas em andamento, certamente a economia brasileira volta ao normal", disse o ministro, ao sugerir que a economia vai crescer em 2017, contra as previsões iniciais do ano passado que apontavam que a melhoria da economia poderia ser bem mais lenta.
Para justificar a sua tese de que a economia está melhorando e vai voltar a crescer este ano, Meirelles salientou: "Diversos índices, índice de confiança da indústria, índice de confiança do consumidor, em resumo, nós temos aí uma série de itens favoráveis para a economia brasileira agora, em 2017, que tenho certeza que vai estar crescendo de forma gradualmente, maior até o fim do ano". Meirelles disse que, com esses dados, "a previsão é que o crescimento do PIB do último trimestre de 2017 sobre o último trimestre de 2016 seja 2%".
Perguntado se o governo iria, então, diante disso, revisar, no mês de março, a previsão do PIB do ano, Meirelles limitou-se a declarar que isso seria discutido em março. "Em relação ao crescimento da média de 2017, em relação à média de 2016, isso aí nós vamos revisar em março", afirmou, explicando que o número de crescimento de 2% a que ele estava se referindo era de crescimento do PIB do último trimestre de 2017 em relação ao último trimestre de 2016.
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