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Política

- Publicada em 13 de Fevereiro de 2017 às 14:18

Temer diz que afastará ministro denunciado pela Lava Jato

Temer garantiu que afastará ministros alvo de denúncias ou que virarem réus no processo da Lava Jato

Temer garantiu que afastará ministros alvo de denúncias ou que virarem réus no processo da Lava Jato


NBR/Reprodução/JC
O presidente Michel Temer (PMDB) garantiu que afastará de forma provisória ministros que forem alvo de denúncias da Operação Lava Jato. Temer, fez pronunciamento, no fim da manhã desta segunda-feira (13) no Palácio do Planalto, afirmando ainda que se o ministro virar réu em processo do caso o desligamento do governo será definitivo. O presidente também comunicou que enviará proposta ao Congresso Nacional para regulamentar o direito de greve. Ele disse que a medida não tem relação com o motim de policiais militares no Espírito Santo.
O presidente Michel Temer (PMDB) garantiu que afastará de forma provisória ministros que forem alvo de denúncias da Operação Lava Jato. Temer, fez pronunciamento, no fim da manhã desta segunda-feira (13) no Palácio do Planalto, afirmando ainda que se o ministro virar réu em processo do caso o desligamento do governo será definitivo. O presidente também comunicou que enviará proposta ao Congresso Nacional para regulamentar o direito de greve. Ele disse que a medida não tem relação com o motim de policiais militares no Espírito Santo.
Temer se manifestou ainda para descartar qualquer interferência na investigação da Lava Jato. "Quero anunciar em caráter definitivo e, talvez pela enésima vez, que o governo jamais poderá interferir nessa matéria", declarou o chede do governo. O pronunciamento ocorre, após críticas e posição da entidade nacional dos delegados da Polícia Federal que pediu ao presidente a saída do atual comando do órgão, alegando que a cúpula estaria por trás de afastamentos de delegados que atuam nas investigações da operação.
No pronunciamento, Temer citou que a operação segue um curso natural já "que as delações foram homologadas e agora voltam ao Ministério Público para que verifique se pede inquérito ou não ou já denuncie aqueles que já tenha elementos". O presidente teve o cuidado de dizer que a denúncia se fundamento em provas. "O ministro que estiver denunciado será afastado provisoriamente. Depois, se acolhida a denúncia e, aí sim, a pessoa (no caso se transforme em réu), o afastamento é definitivo", pontuou. O presidente reforçou a posição e a vinculação do afastamento com denúncia ou processo. 
"Faço esta declaração para dizer que o governo não quer blindar ninguém, apenas não pode aceitar que a simples menção de um inquérito, que depois pode redundar em denúncia ou processo, já seja de molde a incriminá-lo em definitivo." Na sequência, Temer repetiu a cautela: "Enfatizo, em letras maiúsculas, que não há tentativa de blindagem. A questão é muito séria. Se alguém se converter em réu, será afastamento".
Sobre o projeto que regulamenta a Lei de Greve, o presidente pouco falou. Apenas disse que a Constituição já aponta que serviços essenciais não podem ser paralisados e citou que há muitos projetos tramitando no Legislativo e que o Supremo Tribunal Federal (STF) acaba resolvendo situações pela omissão da lei. "Ressalto que não tem nada a ver com o que está acontecendo no Espírito Santo, onde mulheres se insurgiram à Constituição, que proíbe greve nesta atividade, além de vetar a sindicalização."
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