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Política

- Publicada em 08 de Fevereiro de 2017 às 20:12

STF adia julgamento de recursos de Lula e de Cunha

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem adiar o julgamento do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para anular provas obtidas na Operação Lava Jato e de um pedido de liberdade para o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB), preso desde outubro de 2016 por determinação do juiz Sérgio Moro. A nova data não foi definida. 
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem adiar o julgamento do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para anular provas obtidas na Operação Lava Jato e de um pedido de liberdade para o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB), preso desde outubro de 2016 por determinação do juiz Sérgio Moro. A nova data não foi definida. 
O adiamento foi devido ao prolongamento de um julgamento sobre a responsabilidade dos órgãos públicos no pagamento de verbas trabalhistas de empresas terceirizadas. Outro motivo foi a ausência da presidente, Cármen Lúcia, que viajou por assuntos pessoais.
Os advogados pediram a anulação de toda a investigação contra o ex-presidente. Teori Zavascki anulou somente a conversa grampeada entre Dilma Rousseff (PT) e Lula. A interceptação veio à tona após Moro retirar o sigilo das investigações. De acordo com a defesa de Lula, a liminar não poderia ter sido julgada individualmente pelo ministro. Além disso, os advogados pedem que a Corte envie à Procuradoria-Geral da República cópia da decisão de Zavascki para que Moro seja investigado por ter violado sigilo das conversas da presidência.
A defesa do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), alega que Moro descumpriu uma decisão da Corte. Os advogados dizem que o STF já havia decidido que Cunha não poderia ser preso pelos fatos investigados contra ele na Lava Jato, ao entender que o ex-deputado deveria ser afastado da presidência da Casa, em maio de 2016. Para a defesa, os ministros decidiram substituir a prisão pelo afastamento de Cunha.
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