Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 23 de Fevereiro de 2017 às 16:21

A cultura do virtual

O número de enfermidades, tanto física como mental, que vem acometendo nossa sociedade é alarmante. O crescente aumento dessas doenças possui diversos gatilhos, desencadeando o avanço exacerbado aos consultórios médico, psiquiátrico e psicológico. Falta de tempo e dinheiro, desemprego, estresse e internet são os mais notórios, sendo, esta última, a vilã. A cultura do virtual impera na sociedade moderna. Não conseguimos nos "desplugar da tomada" um só instante e acabamos presos a uma teia de prazeres virtuais, esperando pelas famigeradas "curtidas" do Facebook, Instagram, Twitter e WhatsApp. Ficamos completamente alheios - ou alienados - a todo mal que produzimos à nossa mente e corpo por tais atitudes. O ser humano não foi programado para ficar 24 horas em estado de alerta de forma intermitente. Precisamos simplesmente viver, e viver significa, por vezes, escutarmos o nosso silêncio e ter uma boa noite de sono.
O número de enfermidades, tanto física como mental, que vem acometendo nossa sociedade é alarmante. O crescente aumento dessas doenças possui diversos gatilhos, desencadeando o avanço exacerbado aos consultórios médico, psiquiátrico e psicológico. Falta de tempo e dinheiro, desemprego, estresse e internet são os mais notórios, sendo, esta última, a vilã. A cultura do virtual impera na sociedade moderna. Não conseguimos nos "desplugar da tomada" um só instante e acabamos presos a uma teia de prazeres virtuais, esperando pelas famigeradas "curtidas" do Facebook, Instagram, Twitter e WhatsApp. Ficamos completamente alheios - ou alienados - a todo mal que produzimos à nossa mente e corpo por tais atitudes. O ser humano não foi programado para ficar 24 horas em estado de alerta de forma intermitente. Precisamos simplesmente viver, e viver significa, por vezes, escutarmos o nosso silêncio e ter uma boa noite de sono.
As doenças novas que surgem, como as ansiedades generalizadas e depressões, geralmente estão vinculadas à cultura do virtual. Ao ficarmos "ligados", nos impomos um dilema que varia desde a angústia pela possibilidade de sermos excluídos de algum grupo virtual, até a aflição frente a ideia de perdermos algum "clic" ou "curtida" importante.
A vida frenética para acompanhar o mundo internáutico causa uma aceleração mental tal, que vale a pena parar para refletirmos em alternativas e hábitos mais saudáveis. Optar por encontros presenciais ao invés de virtuais, praticar atividades físicas ao invés de eleger o sedentarismo, ler um bom livro ao invés de se conectar ao celular, fazer yoga ou meditação, que de acordo com especialistas, faz com que o cérebro produza ocitocina e reduza a noradrenalina deixando a pessoa mais tranquila, são apenas algumas preferências que poderão, além de trazer benefícios, preencher o nosso dia com mais equilíbrio e sensatez, ao invés de nos tornarmos reféns da cultura do virtual.
Psicóloga e professora universitária
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO