Retomada do Parque Canoas de Inovação

Uma oportunidade de posicionar Canoas como uma referência em ciência, tecnologia, meio ambiente, cultura e lazer no Estado: é o que significa retomar o Parque Canoas de Inovação, o PCI. Foi por isso que tratamos o assunto como prioridade. As empresas estão esperando, a população está aguardando, e a indústria da inovação atropela quem não a acompanha. Já nos primeiros dias de gestão, os empreendedores pioneiros foram chamados, a fim de dialogar sobre a retomada dos trabalhos que pararam no ano passado, por falta de pagamento.

Nós vamos seguir o cronograma: até março, eles devem começar a se instalar e, no começo de 2018, a produzir. Este é um projeto da cidade de Canoas, focado no desenvolvimento nas esferas pública, privada, local, estadual e do País, acima de qualquer bandeira política. O PCI é audacioso - são 550 hectares da Fazenda Guajuviras: 250 ha serão preparados para receber as empresas (os outros 250 ha constituem Área de Preservação Permanente (APP) e 50 ha formam o Instituto Penal de Canoas). Será um cluster aberto (concentração de empresas que se comunicam pela semelhança e coabitam o mesmo espaço, com gestão independente), para receber cerca de 40 companhias de Tecnologia da Informação e Comunicação; Tecnologias em Máquinas e Equipamentos; Soluções de Logística; Biotecnologia e Economia Verde; Soluções e Tecnologias Naval Embarcada e Aviônica.

As cinco primeiras empresas ocuparão 5,6 ha e são de Informação e Comunicação. O custo é estimado em R$ 50 milhões: R$ 15 milhões investidos pelo poder municipal na infraestrutura e R$ 35 milhões pelo setor privado. Numa projeção, serão 500 empregos diretos e um faturamento de R$ 2 bilhões em oito anos, incidindo no Valor Adicionado, que eleva o retorno de ICMS e do Fundo de Participação do Município. Vai ser substancial para a nossa Canoas hospedar um centro de excelência assim.

Prefeito de Canoas (PTB)