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Opinião

- Publicada em 09 de Fevereiro de 2017 às 15:42

Porto Alegre e sua lição de casa

O atual prefeito, Nelson Marchezan Júnior (PSDB) diz que a prefeitura tem hoje um montante de R$ 1,3 bilhão em pendências. Desse total, R$ 507 milhões em dívidas não pagas. Porém, o ex-prefeito, José Fortunati (PDT) discorda. Para ele, esse número seria de R$ 185 milhões. Qual deles está certo? Na verdade, o que interessa mesmo, é se aprendemos com os erros do passado. Afinal, não adianta culpar a crise ou outras gestões se a lição de casa não for cumprida. Espero que tenhamos aprendido, por exemplo, que governar envolvendo uma grande coalizão de partidos, dividindo a prefeitura entre eles, não é saudável. Basta recordarmos da estrutura anterior de 37 secretarias, autarquias, empresas públicas, mais de mil cargos em comissão e apadrinhados. Isso lhe parece uma administração que tem prioridades? Lembremos que, quando tudo é prioritário, nada é.
O atual prefeito, Nelson Marchezan Júnior (PSDB) diz que a prefeitura tem hoje um montante de R$ 1,3 bilhão em pendências. Desse total, R$ 507 milhões em dívidas não pagas. Porém, o ex-prefeito, José Fortunati (PDT) discorda. Para ele, esse número seria de R$ 185 milhões. Qual deles está certo? Na verdade, o que interessa mesmo, é se aprendemos com os erros do passado. Afinal, não adianta culpar a crise ou outras gestões se a lição de casa não for cumprida. Espero que tenhamos aprendido, por exemplo, que governar envolvendo uma grande coalizão de partidos, dividindo a prefeitura entre eles, não é saudável. Basta recordarmos da estrutura anterior de 37 secretarias, autarquias, empresas públicas, mais de mil cargos em comissão e apadrinhados. Isso lhe parece uma administração que tem prioridades? Lembremos que, quando tudo é prioritário, nada é.
Porém, o que fazer a partir de agora? Primeiramente, cortando na carne e gerindo o dinheiro do pagador de impostos com o mesmo cuidado que um dono ou dona de casa tem para que ele não falte para a educação e alimentação dos seus filhos. Isso, sim, é ter senso de responsabilidade.
Se queremos mais oportunidades é necessário reduzir gastos (que permitirão redução futura de impostos), reduzir burocracias e estimular o empreendedorismo. Para termos bons serviços, devemos direcionar recursos para o que mais importa, e não para empresas públicas que fecham - ano após ano - com prejuízo. Os mais de R$ 120 milhões negativos acumulados nos últimos três anos pela Carris (Companhia de Transporte Público Municipal) demonstram o que quero dizer. O valor é bem maior do que os R$ 43 milhões destinados para a Secretaria de Segurança Pública no último ano, área de situação crítica em nossa cidade. A reflexão que devemos fazer diante da situação é a seguinte: que tipo de poder público queremos? Um que se meta em tudo, gaste mais do que arrecada e não entrega o que deveria ou um que tenha foco, seja econômico e cumpra de fato as demandas essenciais do cidadão, deixando a sociedade civil livre de amarras para gerar emprego e renda? Meu voto é na segunda opção!
Vereador (Partido Novo)
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