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Opinião

- Publicada em 07 de Fevereiro de 2017 às 16:27

Alguns sinais pragmáticos de melhora econômica

Menos inflação e, principalmente, menor queda do Produto Interno Bruto (PIB) para 2017. Estes dados constaram, entre outros, da última Pesquisa Mensal Focus, feita pelo Banco Central (BC) com cerca de 100 instituições financeiras do País. Ora, após cerca de três anos ruins e com um final de 2016 criticável, com queda do Produto Interno Bruto, eis que surge a folclórica "luz no fim do túnel". Finalmente e ainda bem, eis que o desânimo impera entre os cerca de 12,3 milhões de desempregados do País.
Menos inflação e, principalmente, menor queda do Produto Interno Bruto (PIB) para 2017. Estes dados constaram, entre outros, da última Pesquisa Mensal Focus, feita pelo Banco Central (BC) com cerca de 100 instituições financeiras do País. Ora, após cerca de três anos ruins e com um final de 2016 criticável, com queda do Produto Interno Bruto, eis que surge a folclórica "luz no fim do túnel". Finalmente e ainda bem, eis que o desânimo impera entre os cerca de 12,3 milhões de desempregados do País.
Enquanto o embate raivoso continua entre quem é favorável ao atual governo do PMDB e os que admiram o anterior (PT), alguns avanços têm sido notados. Mas, tudo serve para que as quase desacreditadas redes sociais continuem despejando boatos alarmistas e muito mais versões do que fatos.
Na contramão, a produção de São Paulo, o maior parque industrial do País, encolheu 21,1% nos últimos três anos de perdas, recuando 5,5% em 2016. No Rio de Janeiro, já são cinco anos sem crescimento do setor industrial. Em 2016, a queda na produção industrial do Rio Grande do Sul foi de 3,8%.
Entretanto, para 2017 os juros projetados em baixa trarão uma formidável economia para os combalidos cofres do Tesouro Nacional, que rolam, mensalmente, uma dívida de R$ 3,1 trilhões, que consome, pelo menos, anualmente, algo em torno de
R$ 600 bilhões de juros. Por isso, cada 1% a menos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia, a popular Selic, gera uma economia de R$ 30 bilhões ao ano.
Segurados baixos artificialmente, os preços dos combustíveis agora oscilam com os similares internacionais, por isso foram majorados. Com a Lei de Responsabilidade Fiscal, tanto a nacional como, agora, a estadual, aqui no Rio Grande do Sul, espera-se um equilíbrio ou, pelo menos, um déficit menor nas contas públicas. Missão do Ministério da Fazenda fará auditoria das contas oficiais do Estado, a fim de selar acordo para renegociação da dívida com a União e dar moratória de três anos no pagamento mensal, próximo de R$ 280 milhões. Não resolverá a crítica situação das finanças, mas será uma ajuda preciosa.
O câmbio continua flutuante e o dólar dos Estados Unidos (EUA) tem caído na relação com o real. A balança comercial teve ótimo superávit em 2016 e começou 2017 no mesmo diapasão, com saldo positivo recorde para janeiro. Muitos ainda estão céticos quanto aos números da economia, alertando que eles podem estar enganando, seja pela base de comparação ou porque o Brasil ainda depende demais das exportações. Porém o fato - e contra fatos não há argumentos - é que temos alguns bons indicadores positivos. Um pequeno crescimento do Produto Interno Bruto para 2017 será uma vitória. Não a melhor nem a final, porém sempre uma vitória. É mesmo um ano para sobreviver, seja no âmbito das contas públicas e, mais ainda, nas empresas que se mantêm abertas, trabalhando, empregando e pagando seus impostos, que não são poucos no Brasil.
Porém, continuamos convivendo com um dado que aponta para uma lógica amazônica, o de que ninguém contrata empregado com carteira assinada se o seu negócio estiver tendo prejuízo. A prevista expansão da economia poderá levar o PIB a um crescimento de 1% neste ano. Assim, mais empregos é a consequência do fato de que os estoques das fábricas estão se normalizando. Com a Selic caindo, haverá mais recursos públicos para investimentos, em vez de direcionar para a banca montanhas de dinheiro para honrar os juros, na rolagem da dívida pública. Então, quando dezembro chegar, saberemos as respostas sobre 2017.
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