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Internacional

- Publicada em 20 de Fevereiro de 2017 às 21:24

Trump apresenta seu novo conselheiro de Segurança Nacional

McMaster se reuniu com Trump na residência de Mar-a-Lago, na Flórida

McMaster se reuniu com Trump na residência de Mar-a-Lago, na Flórida


NICHOLAS KAMM/AFP/JC
Uma semana após a queda de Michael Flynn, o presidente Donald Trump anunciou nesta segunda (20) o tenente-general do Exército Herbert Raymond McMaster como seu novo conselheiro de Segurança Nacional.
Uma semana após a queda de Michael Flynn, o presidente Donald Trump anunciou nesta segunda (20) o tenente-general do Exército Herbert Raymond McMaster como seu novo conselheiro de Segurança Nacional.
H. R. McMaster, 54, é visto como um dos mais importantes estrategistas militares dos EUA hoje, com experiência no Iraque e no Afeganistão – o que faz com a decisão de Trump seja uma das menos polêmicas tomadas até agora.
Ao anunciar seu nome, na residência de Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Flórida, o presidente disse que McMaster é um "homem de tremendo talento e de tremenda experiência". "Ele é muito respeitado por todo mundo nas Forças Armadas", afirmou.
Para alguns, a escolha de Trump foi uma surpresa não pelo currículo de McMaster, mas por seu perfil de contestar estratégias com as quais não concorda, como fez ao criticar a forma como o governo Bush iniciou a guerra no Iraque.
No Afeganistão, o militar atuou como o número dois no planejamento das forças da coalizão (ISAF) no país e dirigiu uma força conjunta, com os afegãos, anticorrupção.
Ele ocupa, desde 2014, o posto de diretor do Centro de Integração de Capacidades do Exército, responsável pela harmonização entre doutrina, treinamento, sistemas e materiais militares.
Keith Kellogg, que tinha ocupado interinamente o posto deixado por Flynn, será o novo chefe de gabinete do Conselho de Segurança Nacional.
Flynn deixou o posto após um escândalo envolvendo a Rússia. O general teve sua renúncia pedida por Trump após revelações de que ele conversou com o embaixador russo nos EUA sobre sanções ao país antes mesmo da posse.
Na última quinta, Trump, disse que o problema não foi o conteúdo da conversa, mas o fato de Flynn ter mentido sobre o conteúdo da conversa ao vice-presidente, Mike Pence.
De acordo com a imprensa americana, o general havia pedido ao diplomata russo que Moscou não reagisse de forma desproporcional antes que Trump chegasse à Casa Branca, porque ele poderia rever as sanções --aplicadas por Obama após acusações de que a Rússia teria influenciado as eleições de novembro.
Desde o escândalo, parlamentares democratas e até republicanos têm defendido que haja uma investigação sobre as relações entre Trump e Moscou. Ainda de acordo com a mídia local, agentes da inteligência teriam interceptado, antes das eleições, contatos feitos entre a equipe do republicano e o governo russo.
McMaster assumirá o posto em meio a essa desconfiança e com temas delicados a tratar, como Coreia do Norte e Irã.
Além disso, o próprio Conselho de Segurança Nacional se tornou um assunto espinhoso depois de Trump ter colocado seu estrategista-chefe, Stephen Bannon, como membro permanente do órgão, e "rebaixado" o comandante do Estado-Maior das Forças Armadas e o diretor de Inteligência Nacional.
Folhapress
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