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Internacional

- Publicada em 11 de Fevereiro de 2017 às 20:19

Ataques de Trump ao judiciário levantam preocupações sobre segurança de juízes

Presidente publicou mensagens no Twitter referindo-se à opinião de um juiz como "ridícula"

Presidente publicou mensagens no Twitter referindo-se à opinião de um juiz como "ridícula"


SAUL LOEB/AFP/JC
Estadão Conteúdo
Ameaças na internet contra um juiz que ajudou a suspender o decreto anti-imigração do presidente americano Donald Trump levantaram preocupações sobre a segurança de juristas nos Estados Unidos. Especialistas avaliam que tuítes de Trump atacando o judiciário pode tornar os juízes alvos mais atrativos.
Ameaças na internet contra um juiz que ajudou a suspender o decreto anti-imigração do presidente americano Donald Trump levantaram preocupações sobre a segurança de juristas nos Estados Unidos. Especialistas avaliam que tuítes de Trump atacando o judiciário pode tornar os juízes alvos mais atrativos.
Na semana passada, o juiz distrital James Robart emitiu uma ordem de restrição temporária e suspendeu a ordem de Trump. Em seguida, o presidente publicou mensagens no Twitter dizendo que a opinião do "suposto juiz" era "ridícula e será revertida".
O juiz, então, passou a ser atacado em mídias sociais. Um internauta chamou Robart de 'homem morto' e outro disse que ele deveria ser preso no centro de detenção militar da Baía de Guantánamo, "onde outros inimigos dos EUA são mantidos".
"Há temores no judiciário com o que está sendo dito", relatou o ex-delegado federal John Mufler, que é professor de segurança na Universidade Judicial Nacional, no Estado de Nevada.
Os comentários do presidente têm consequências, afirmou, pois "pessoas em cima do muro podem tomar partido quando a retórica começa a ser reproduzida".
Na quarta-feira, Trump criticou duramente o sistema federal de Justiça, após uma corte de apelações considerar válidos os argumentos do juiz Robart para suspender o decreto. Trump afirmou que "as cortes estão se revelando muito politizadas" e considerou a audiência uma "desgraça". No dia seguinte, o porta-voz da Casa Branca Sean Spider afirmou que o presidente norte-americano "não tinha arrependimentos" sobre as críticas aos juízes.
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