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- Publicada em 08 de Fevereiro de 2017 às 08:46

Por causa da insegurança, ônibus não devem circular na Grande Vitória nesta quarta-feira

Militares do Exército chegaram no Estado para reforçar a segurança

Militares do Exército chegaram no Estado para reforçar a segurança


TÂNIA RÊGO/Agência Brasil/JC
Agência Brasil
Os ônibus não devem circular nas cidades da região metropolitana de Vitória nesta quarta-feira (8) devido ao clima de insegurança que atinge o estado desde o início da mobilização de parentes de policiais militares, que impedem a saída de viaturas dos batalhões.
Os ônibus não devem circular nas cidades da região metropolitana de Vitória nesta quarta-feira (8) devido ao clima de insegurança que atinge o estado desde o início da mobilização de parentes de policiais militares, que impedem a saída de viaturas dos batalhões.
O Sindicato dos Rodoviários do Espírito Santo (Sindrodoviários) informou, em comunicado, que a diretoria da entidade decidiu pela suspensão das atividades de transporte de passageiros até que a segurança seja plenamente restabelecida.
Segundo o presidente da categoria, Edson da Fonseca Bastos, o sindicato havia autorizado que uma parte da frota de ônibus circulasse apenas de manhã e de tarde nessa terça-feira (7), mas, por causa da violência contra os rodoviários registrada ontem, os motoristas não devem voltar ao trabalho.
"Visando a atender aos usuários do sistema, [o Sindrodoviários] convocou a categoria para retornar ao trabalho nesta data [terça-feira], mas não obstante a presença de policiais do Exército nos terminais de passageiros, os trabalhadores rodoviários continuam sendo vítimas de agressões físicas, assaltos e ameaças de morte por parte de criminosos e assaltantes", disse Bastos, na nota.
As manifestações começaram na sexta-feira (3), quando parentes de policiais militares se reuniram em frente à 6ª Companhia, no bairro de Feu Rosa, no município da Serra, na Grande Vitória, e bloquearam a saída de viaturas. Eles reivindicam reajuste salarial e o pagamento de auxílio-alimentação, periculosidade, insalubridade e adicional noturno aos policiais.
Os protestos se estenderam para outros batalhões durante o fim de semana e, segundo a Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado do Espírito Santo, atingem todos os quartéis do estado.

Clima de insegurança

Pelo terceiro dia consecutivo, a prefeitura de Vitória suspendeu a volta às aulas na rede municipal e o atendimento nas unidades de saúde da capital capixaba. A prefeitura também decidiu suspender o expediente nas repartições municipais nesta quarta-feira. Segundo comunicado, a decisão visa a manter a integridade das famílias e dos servidores neste momento de instabilidade. As atividades da Guarda Municipal e essenciais de limpeza continuam mantidas.
"Após acompanhar cuidadosamente os últimos acontecimentos, ainda não se reconstituiu o ambiente que garanta a plena segurança e mobilidade de servidores, população e suas famílias. Por isso, infelizmente, é necessário suspender novamente todas as atividades da prefeitura", disse o prefeito de Vitória, Luciano Rezende, em nota.
Apesar da presença de mil homens das Forças Armadas e 200 da Força Nacional que patrulham as ruas para reforçar a segurança da região metropolitana de Vitória, a maior parte do comércio está fechada e o movimento de carros e pessoas nas ruas na capital capixaba é pequeno, já que a orientação das autoridades é que a população evite sair de casa.

Protesto de moradores

O clima ficou tenso em frente ao quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Espírito Santo em Maruípe, na região central de Vitória, durante a tarde e a noite dessa terça-feira. Moradores pediam a volta dos policiais militares para o patrulhamento das ruas e protestavam contra a presença dos familiares - principalmente mulheres - em frente aos batalhões.
Os militares do Exército, que chegaram na segunda-feira (6) para reforçar a segurança no Espírito Santo, impediram o confronto entre os manifestantes e o grupo de mulheres e liberaram o trânsito na Avenida Maruípe, que havia sido interditada pelos moradores após atearem fogo a pneus.
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