Desativados desde julho de 2015, os relógios de rua desligados por toda Porto Alegre causam estranhamento aos cidadãos. Mesmo assim, não há previsão para sua reativação.
A tentativa mais recente se deu em maio de 2016. Devido a questionamentos de licitantes, a Central de Licitações da Secretaria Municipal da Fazenda (SMF) reagendou o prazo para 7 de outubro. Porém, em 21 de setembro, acabou suspendendo o certame e não dando mais previsão para nova concorrência.
A licitação previa a concessão do direito à empresa vitoriosa de conceber, produzir, confeccionar, instalar, conservar e fazer a manutenção de relógios eletrônicos digitais e conjuntos identificadores de logradouros públicos, com exclusividade. A previsão era instalar ao menos 66 relógios até o fim do primeiro ano de operação e no mínimo mais 32 equipamentos até o fim do segundo ano. Ao final da licitação, pelo menos 130 aparelhos precisariam estar instalados, além de 8 mil identificadores de rua.
Os relógios de rua têm possibilidade de exploração publicitária. O valor oferecido pelo município às empresas para arcar com os investimentos iniciais era de R$ 12.888.177,60. O prazo de concessão foi estabelecido em 20 anos.