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Rodoviários fazem manifestação contra possíveis demissões de cobradores
No corredor da Osvaldo Aranha, rodoviários fecharam trecho da pista para os ônibus
Bruna Oliveira/ESPECIAL/JC
Letícia Bay
Os rodoviários de Porto Alegre realizaram uma operação tartaruga nos corredores das avenidas João Pessoa, Oswaldo Aranha e Farrapos na manhã desta quarta-feira (1º). Os coletivos circularam com velocidade reduzida nessas vias, no sentido bairro-Centro. Entre as reivindicações dos rodoviários estão a negociação salarial, o reajuste do vale-alimentação e a possível exclusão de cobradores dentro dos coletivos de Porto Alegre, levantada pelo prefeito da Capital Nelson Marchezan Jr., durante reunião com a categoria, ontem (31).
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Os rodoviários de Porto Alegre realizaram uma operação tartaruga nos corredores das avenidas João Pessoa, Oswaldo Aranha e Farrapos na manhã desta quarta-feira (1º). Os coletivos circularam com velocidade reduzida nessas vias, no sentido bairro-Centro. Entre as reivindicações dos rodoviários estão a negociação salarial, o reajuste do vale-alimentação e a possível exclusão de cobradores dentro dos coletivos de Porto Alegre, levantada pelo prefeito da Capital Nelson Marchezan Jr., durante reunião com a categoria, ontem (31).
O presidente do Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre, Adair da Silva, diz que a categoria tentou negociar o dissídio e a patronal não quer discutir enquanto a prefeitura não se posicionar. O dia 1º de fevereiro é a data-base para o dissídio da categoria e um acordo para o aumento salarial está distante.
O secretário de Infraestrutura e Mobilidade Urbanda Elizandro Sabino disse que a interlocução dos rodoviários com os empresários para a questão salarial deve avançar por parte do sindicato. “O prefeito foi muito claro, agiu com transparência colocando a realidade da prefeitura hoje, no sentido de que precisa de muito mais do que qualquer outro avanço, que haja interlocução entre categoria e patronal. A partir disso, a prefeitura estará à disposição” destaca.
Além disso, o sindicato disse que não vai aceitar a demissão de cobradores, o que acarretaria na exclusão de 3.600 funcionários. “Tivemos uma reunião com o prefeito ontem e ele nos chamou de burro. Não somos burros e não vamos aceitar que demitam os cobradores”, diz Silva.
O presidente diz ainda que o próximo passo do movimento é paralisar a circulação de ônibus por bacias. “Se não adiantar vamos fazer um movimento geral como fizemos 2014”, diz.
Os rodoviários seguiram em caminhada em direção ao Centro. A manifestação foi encerrada com ato em frente a Prefeitura da Capital.