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Esportes

- Publicada em 17 de Fevereiro de 2017 às 17:22

Ministro do Esporte volta a defender cadastro de torcedores, idealizado em 2013

Em entrevista ao "Redação Sportv" nesta sexta-feira (17), o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, foi questionado a respeito da violência entre as torcidas e disse que foi definido, em reunião com o Ministério da Justiça, que haverá a criação do Cadastro Geral das Torcidas, uma ideia que o futebol brasileiro espera ao menos desde 2013.
Em entrevista ao "Redação Sportv" nesta sexta-feira (17), o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, foi questionado a respeito da violência entre as torcidas e disse que foi definido, em reunião com o Ministério da Justiça, que haverá a criação do Cadastro Geral das Torcidas, uma ideia que o futebol brasileiro espera ao menos desde 2013.
"Essa questão é inadmissível. Essa violência afugenta as famílias dos estádios. Na semana passada fizemos longa reunião com o Ministério da Justiça, e decidimos que faremos um cadastro das organizadas",  disse Picciani.
"O que a experiência tem nos mostrado é que os que brigam são sempre os mesmos. Queremos identificar esses torcedores e, com essa identificação, vamos entregá-los ao judiciário, a fim de criar medidas de banimento, para que esses indivíduos fiquem impedidos de ir a estádios e tenham que se apresentar às delegacias, ao fórum, no momento dos jogos."
Não é a primeira vez que os ministérios do Esporte e da Justiça têm conversas a fim de coibir a violência das torcidas organizadas e criar um cadastro nacional de torcedores e delegacias especializadas para incidentes com torcidas. Em 2013, durante a gestão Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo (Justiça) e Aldo Rebelo (Esporte) surgiram com a ideia de identificar os membros de torcidas conforme sua periculosidade.
Em fevereiro de 2015, a pasta do Esporte estava a cargo de George Hilton, que prometia criar o cadastro até o fim do ano. No mesmo ano, a Comissão Nacional de Prevenção da Violência e Segurança nos Espetáculos Esportivos (sob a sigla Consegue) realizou duas reuniões.
Formada por membros dos dois ministérios e de outros setores ligados ao futebol e seu policiamento, a turma multidisciplinar chegou anunciar um documento que unificava as ações das polícias Civil e Militar e dos Corpo de Bombeiros envolvidos em eventos esportivos. Mas nenhum outro avanço saiu das conversas.
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