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Economia

- Publicada em 28 de Fevereiro de 2017 às 19:43

País vai acelerar corte de juros, destaca relatório do Bofa

O real está 5% sobrevalorizado em relação ao dólar e a tendência é de que a moeda brasileira se desvalorize ao longo dos próximos trimestres, avaliam os estrategistas do Bank of America Merrill Lynch (Bofa) em relatório. Ao mesmo tempo, o banco projeta que o Banco Central (BC) vai acelerar o ritmo de corte na taxa de juros para um ponto percentual até a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de maio e seguir com a estratégia de redução na Selic em 2018.
O real está 5% sobrevalorizado em relação ao dólar e a tendência é de que a moeda brasileira se desvalorize ao longo dos próximos trimestres, avaliam os estrategistas do Bank of America Merrill Lynch (Bofa) em relatório. Ao mesmo tempo, o banco projeta que o Banco Central (BC) vai acelerar o ritmo de corte na taxa de juros para um ponto percentual até a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de maio e seguir com a estratégia de redução na Selic em 2018.
Com isso, o banco reduziu suas projeções para os juros no Brasil. Pelo lado dos riscos, a delação de executivos da Odebrecht é vista como uma ameaça à aprovação da reforma da Previdência.
O Bofa projeta que o dólar vai subir do nível atual para R$ 3,20 no segundo trimestre, R$ 3,30 no terceiro e R$ 3,40 no quarto período do ano. Na sexta-feira, a moeda norte-americana fechou cotada em R$ 3,11. Se a tendência para o real é de depreciação em relação ao dólar, os juros no Brasil devem seguir em queda.
Os analistas do Bofa para Brasil, David Beker e Ana Madeira, projetam que a taxa básica de juros deve terminar o ano em 9%, abaixo dos 9,75% previstos anteriormente. Para 2018, a previsão agora é de juro básico em 8,25%, abaixo da estimativa anterior, de 9,75%.
"Esperamos que o Banco Central vá acelerar o ritmo de corte para 100 pontos-base até maio e, em seguida, reduzir para 50 pontos", ressalta o relatório. Se os índices de inflação continuarem vindo aquém do previsto e as expectativas do mercado caírem abaixo dos 4,5% da meta oficial do BC, o BofA avalia que há chance de ainda mais cortes na Selic. O banco projeta que o IPCA tenha alta de 4,2% este ano e de 4,6% em 2018.
Já nos EUA, o presidente da filial de Dallas do Federal Reserve (Fed), Robert Kaplan, reiterou que as taxas de juros podem subir "mais cedo do que tarde", mas sem especificar quando, na sua opinião, a autoridade monetária deveria agir.
 
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