Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Agronegócios

- Publicada em 26 de Fevereiro de 2017 às 21:22

Clima contribui e colheita de grãos acelera

Cerca de 11% da área plantada com arroz no Estado já foi colhida

Cerca de 11% da área plantada com arroz no Estado já foi colhida


IRGA/DIVULGAÇÃO/JC
O clima da semana foi favorável para lavouras de arroz, com boa luminosidade, apesar de algumas pancadas de chuva. Segundo a Emater, boa parte dos municípios gaúchos superou a intenção de plantio, aumentando a área semeada com arroz irrigado no Estado. No momento, 42% das lavouras se encontram em granação, 25% estão maduras e por colher, e 11% da área estimada já foi colhida. Permanecem as expectativas de ótimas produtividades e produção.
O clima da semana foi favorável para lavouras de arroz, com boa luminosidade, apesar de algumas pancadas de chuva. Segundo a Emater, boa parte dos municípios gaúchos superou a intenção de plantio, aumentando a área semeada com arroz irrigado no Estado. No momento, 42% das lavouras se encontram em granação, 25% estão maduras e por colher, e 11% da área estimada já foi colhida. Permanecem as expectativas de ótimas produtividades e produção.
Na soja, os agricultores seguem realizando os tratamentos fitossanitários, especialmente para o controle preventivo de doenças fúngicas, como a ferrugem asiática, pois o clima úmido e as temperaturas elevadas favorecem a incidência desse patógeno. Quando necessário, é realizado também o controle de lagartas, usando produtos que preservam inimigos naturais (fisiológicos). Nas Unidades de Referência Técnica (URT), instaladas em propriedades em todas as regiões produtoras do Estado, constatam-se menor pressão da ferrugem asiática e baixa incidência de lagartas.
As lavouras de soja no Estado apresentam, na sua grande maioria, excelente desenvolvimento e alto potencial produtivo, projetando aumento de produtividade e produção. Atualmente, 13% das áreas foram colhidas; 18% estão maduras e por colher; 45% estão na fase de enchimento de grãos; 19%, em floração; e 5%, em desenvolvimento vegetativo.
O avanço na colheita da cultura (43%) aponta rendimentos acima dos estimados inicialmente, com casos que se aproximam de 150 sacas/hectare (9 mil kg/ha). Alguns produtores estão realizando a colheita com umidade acima da ideal para atenderem aos compromissos de venda futura e à entrada de novas culturas. No momento, 43% das lavouras de milho foram colhidas; 26% estão maduras e por colher; 26%, em enchimento de grãos; e 5%, em floração e enchimento de grãos.
A colheita da primeira safra de feijão só não foi encerrada ainda nos Campos de Cima da Serra, situação que deverá se iniciar em meados de março. As atuais fases majoritárias da cultura são floração e enchimento de grãos. A produtividade dessa região também deverá ser maior do que a média do Estado, em decorrência da tecnologia utilizada nessa área. Nas regiões já colhidas, o produto vem sendo negociado, e de maneira geral é de boa qualidade comercial. Cerca de 60% da safra já foi comercializada pelos agricultores.

Produção de abacaxi está atrasada no Litoral

Abacaxis de Terra de Areia

Abacaxis de Terra de Areia


EMATER/DIVULGAÇÃO/JC
No Litoral Norte, os municípios produtores de Três Cachoeiras, Terra de Areia, Dom Pedro de Alcântara e Torres estão no pico da colheita do abacaxi desta safra, que se apresenta diferenciada pelo atraso do ponto de maturação, em função da temperatura fria que avançou nos meses de primavera. Apesar dessa situação, a cadeia de comercialização se mantém otimista, pois as praias do Litoral, principal espaço consumidor, continuam bem frequentadas. Os frutos apresentam boa aparência e sabor, dentro do padrão desse nicho de mercado. O preço médio pago ao produtor é de
R$ 2,00/fruta, sendo que a grande maioria pratica a venda direta na orla.

Campos e pastagens favorecem pastoreios

Enquanto evolui a colheita dos principais grãos produzidos no Rio Grande do Sul, os campos nativos e as pastagens implantadas perenes estão em situação bastante favorável, possibilitando pastoreios com alta carga animal. Já as pastagens anuais de verão, como milheto, capim sudão e sorgo forrageiro, estão encerrando o seu ciclo, sendo poucas as áreas ainda disponíveis para pastejo. Apesar da irregularidade das precipitações, as perspectivas seguem boas.
De acordo com a Emater, as lavouras de milho para silagem estão com excelente crescimento, entrando na fase de enchimento de grãos, enquanto que as lavouras ensiladas apresentam muita qualidade e quantidade de grãos. No Rio Grande do Sul, alguns produtores, preocupados com o vazio forrageiro outonal, já preparam as áreas para semeadura de aveia, e outros optam pelo cultivo de sorgo para a silagem, em uma segunda safra após a ensilagem de milho.
As altas temperaturas estão induzindo ao menor consumo de massa seca, tanto das pastagens quanto das silagens e mesmo no total da dieta diária; nos dias de altas temperaturas, isso provoca perdas de até 20% na produção de leite por animal. Para maior consumo das pastagens em dias muito quentes, o agricultor está manejando o pastoreio dos animais em períodos noturnos, onde se obtém maior consumo de lâminas verdes de pastagens. Esse tipo de manejo resulta em melhor aproveitamento do pasto. Os rebanhos em geral apresentam boas condições nutricionais e sanitárias.

Altas temperaturas prejudicam os hortigranjeiros no Rio Grande do Sul

O período não tem sido favorável para os olericultores cuja produção não está protegida por sombrite. Produtores relatam perdas em função da elevada umidade e do forte calor, o que causa a morte das plantas, principalmente da alface, e a redução da qualidade do repolho.
Os produtores das regiões das Missões e Fronteira Noroeste estão realizando a renovação das hortas, com adubação orgânica, revolvimentos do solo e construção de canteiros, com vistas à implantação de olerícolas da nova estação. A oferta de hortaliças como cenoura e beterraba foi boa, mas já está no final de colheita; também diminuiu a oferta de folhosas, devido às altas temperaturas.
Na região Norte do Alto Uruguai, a produção de tomate está em final de safra, fechando com boa produtividade, tamanho e qualidade do produto, com boas vendas no mercado local.