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consumo

- Publicada em 23 de Fevereiro de 2017 às 18:14

Inadimplência registra recuo no mês de janeiro

Na região Sul, recuo na lista negra do SCPC foi de 2,9%; melhor índice vem do Sudeste, com 5,2%

Na região Sul, recuo na lista negra do SCPC foi de 2,9%; melhor índice vem do Sudeste, com 5,2%


VISUALHUNT/DIVULGAÇÃO/JC

Confiança do comércio cresce 3,6 pontos em fevereiro

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) subiu 3,6 pontos na passagem de janeiro para fevereiro, saindo de 78,9 pontos para 82,5 pontos no período, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador alcançou o maior nível desde janeiro de 2015. Na métrica de médias móveis trimestrais, o índice avançou 1,5 ponto, após três meses consecutivos de quedas.
"O resultado da Sondagem do Comércio de fevereiro traz boas notícias, como a maior difusão de crescimento entre os segmentos do setor e a ocorrência da maior alta mensal desde abril de 2011 do subíndice que mede as percepções sobre a situação atual. Na ausência de choques negativos extra econômicos, a tendência de alta gradual deve se manter nos próximos meses, alimentada pela redução dos juros e pela liberação de recursos das contas inativas do FGTS", avaliou Aloisio Campelo, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV).
Houve melhora na confiança em nove dos 13 principais segmentos pesquisados. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) subiu 5,5 pontos em fevereiro - a alta mais acentuada desde abril de 2011, quando avançou 5,6 pontos -, alcançando 74,3 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-COM) cresceu 1,6 ponto, atingindo 91,5 pontos.
Entre os indicadores que integram o ISA-COM, a maior contribuição no mês foi do quesito que mede o grau de satisfação com o volume de demanda atual, que subiu 5,7 pontos em relação a janeiro, para 75,4 pontos. No IE-COM, houve alta de 4,0 pontos do indicador de otimismo com a situação dos negócios nos seis meses seguintes e queda de 0,9 ponto do indicador de expectativas com as vendas nos três meses seguintes.
O quesito que mede as previsões para a evolução do pessoal ocupado também teve melhora. Entre os meses de dezembro e fevereiro, a proporção de empresas prevendo reduzir o quadro de pessoal passou de 17,8% para 16,5%, enquanto a fatia de empresas que planejam contratar aumentou de 7,2% para 11,1%.
O saldo, entretanto, continua negativo, uma vez que o percentual das empresas prevendo redução do quadro de pessoal ainda supera o das que pretendem contratar. O resultado sugere atenuação do ritmo de demissões no setor, ressaltou a FGV. A coleta de dados para a edição de fevereiro da sondagem foi realizada entre os dias 1 e 21 do mês, e obteve informações de 1.122 empresas.