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Economia

- Publicada em 23 de Fevereiro de 2017 às 17:57

Gastos do governo ficaram abaixo do teto em janeiro, diz Tesouro

Agência Estado
Os gastos do governo federal ficaram abaixo do teto de despesas no mês de janeiro deste ano, afirmou nesta quinta-feira, 23, a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi. No mês passado, as despesas sujeitas ao limite caíram 4,9% em relação a igual período de 2016 - a lei prevê a possibilidade de os gastos crescerem 7,2% em relação à base de 2016.
Os gastos do governo federal ficaram abaixo do teto de despesas no mês de janeiro deste ano, afirmou nesta quinta-feira, 23, a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi. No mês passado, as despesas sujeitas ao limite caíram 4,9% em relação a igual período de 2016 - a lei prevê a possibilidade de os gastos crescerem 7,2% em relação à base de 2016.
"A despesa veio naturalmente mais baixa, o que é importante para que tenhamos cumprimento não só do teto, mas da meta fiscal em 2017", frisou Ana Paula. Neste ano, a meta primária do governo central (Tesouro, Banco Central e INSS) é de déficit de R$ 139 bilhões.
Com a queda expressiva nos investimentos em janeiro, a secretária do Tesouro Nacional disse que a intenção do governo é estimular os investimentos do setor privado. "O esforço do governo é de organizar frentes de concessões e melhorias em marcos regulatórios para reativar os investimentos no Brasil pela via que é mais relevante, que é a privada", afirmou.
Ana Paula ponderou que se trata de ações de longo prazo, mas que irão reverter o quadro dos investimentos no Brasil de forma sustentável.
Em janeiro, o investimento total somou R$ 1,198 bilhão, uma queda de 78% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Com a suspensão do pagamento da dívida dos Estados em calamidade financeira por três anos, conforme previsto no projeto de regime de recuperação fiscal enviado ao Congresso Nacional, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul deixarão de pagar R$ 37 bilhões até 2019.
De acordo com a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, a estimativa é que a União deixe de receber R$ 7 bilhões em 2017, R$ 15 bilhões em 2018 e outros R$ 15 bilhões em 2019.
Ana Paula afirmou que não há expectativa de outros Estados aderirem ao programa neste momento. Ela ponderou que os valores que os entes deixarão de pagar não trazem impacto no resultado primário do Governo Central por se tratar de uma receita financeira, tendo reflexo no resultado nominal. "O projeto trata de ajuste fiscal nos entes e acreditamos que isso será positivo para as contas primárias do setor público", afirmou.
Ela ressaltou que o valor é "absorvível" e que representa 1% da necessidade de financiamento da dívida pública em 2017. "Isso representa um ou dois leilões da dívida", completou.
A secretária do Tesouro Nacional afirmou que a Lei Orçamentária Anual (LOA) deste ano prevê correção de 5% na tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). Ela ressaltou, no entanto, que toda a LOA será reavaliada a partir de março.
A correção da tabela do imposto de renda, na prática, evita que pessoas antes isentas paguem imposto, ou que o valor do tributo recolhido por quem já paga seja aumentado. Para o governo, significa menos dinheiro entrando nos cofres.
A correção prevista na LOA tem impacto nas contas do governo já neste ano, mas, para os contribuintes, vale só para a declaração feita em 2018.
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