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Economia

- Publicada em 20 de Fevereiro de 2017 às 12:35

Próximo passo do governo será em direção à simplificação tributária, diz Temer

Plano de modernização e desburocratização da agricultura e Solenidade de Lançamento do AGRO+SP. Discurso do Presidente Michel Temer.

Plano de modernização e desburocratização da agricultura e Solenidade de Lançamento do AGRO+SP. Discurso do Presidente Michel Temer.


BETO BARATA/PR/JC
Agência Estado
Após a aprovação tanto do teto dos gastos públicos quanto da reforma do ensino médio e o encaminhamento das reformas da Previdência e da legislação trabalhista, o presidente da República, Michel Temer (PMDB), disse nesta segunda-feira (20) que o próximo passo do governo será em direção à simplificação tributária.
Após a aprovação tanto do teto dos gastos públicos quanto da reforma do ensino médio e o encaminhamento das reformas da Previdência e da legislação trabalhista, o presidente da República, Michel Temer (PMDB), disse nesta segunda-feira (20) que o próximo passo do governo será em direção à simplificação tributária.
Durante lançamento de medidas de apoio ao agronegócio, Temer disse preferir falar em simplificação tributária, em vez de "reforma tributária", mas não adiantou prazos das medidas que o governo pretende encaminhar nessa área.
O presidente frisou que "se houver tempo" dará apoio à reforma política, que chamou de "reformulação política", classificada por ele como "fundamental". Embora tenha ponderado que as mudanças nesse campo são de atribuição do Congresso, Temer argumentou que o Planalto poderá dar "uma mão" na aprovação dessa reforma.
"Se fizermos todas essas reformas, eu me darei por satisfeito", afirmou o presidente, que, mais uma vez, disse que seu governo é reformista.

Temer diz que, em menos de 9 meses, conseguiu reduzir a inflação e os juros

O presidente da República, Michel Temer (PMDB), aproveitou a boa audiência do Agro+, evento do setor do agronegócio que foi realizado nesta manhã em São Paulo e que reuniu cerca de 600 pessoas, para falar sobre os feitos de sua administração frente à Presidência da República.
Temer destacou que em menos de nove meses conseguiu reduzir a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 10,7% no final de 2015 para 5,35% em janeiro deste ano. Também falou sobre a queda da taxa básica de juro da economia (Selic) de 14,25% ao ano para atuais 13% ao ano.
Adequando seu discurso aos interesses dos representantes do agronegócio, Temer disse que as tais medidas de cunho econômico tendem a ajudar as atividades do já eficiente setor. "A força motriz da economia é o agronegócio. O setor privado é que sustenta as atividades do governo", disse, sendo interrompido pelos aplausos dos participantes que lotavam um dos auditórios dos WTC da capital paulista.
"O primeiro passo do governo era sair da recessão", disse Temer, lembrando na sequência da recuperação do valor de mercado das empresas estatais. Ele destacou que o valor de mercado da Petrobras, por exemplo, é hoje 145% maior do que era quando ele assumiu o governo após o impeachment da até então presidente Dilma Rousseff.
"Quem comprou ação da Petrobras ganhou muito dinheiro", disse Temer, emendando que o valor de mercado do Banco do Brasil também cresceu muito e hoje é 98% maior. "A confiança vai sendo restabelecida. Somos governo reformista e queremos entregar a quem venha depois um País que esteja nos trilhos. Essa é nossa intenção", disse Temer, sendo mais uma vez aplaudido.
O peemedebista também fez questão de lembrar a aprovação do teto dos gastos no Congresso. "Seria extremamente confortável gastar tudo e dizer, desculpem o termo, que se virem os outros. Mas nossa conduta foi a de não gastar mais do que se arrecada", disse o presidente.
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