Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 14 de Fevereiro de 2017 às 18:07

Industriais gaúchos encolhem investimentos

A intenção de investimento dos industriais do Rio Grande do Sul é a menor desde 2010 e, se o número elevado de projetos cancelados e/ou adiados por tempo indeterminado em 2016 se repetir, teremos um recorde em 2017. Os empresários estão cautelosos, como mostra a pesquisa divulgada pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) ontem. "A principal razão é a incerteza econômica, a ociosidade elevada e o alto custo do crédito. Esses fatores fizeram com que os investimentos fossem adiados, e os realizados, em sua maioria, foram com recursos próprios", afirma o presidente da entidade, Heitor José Müller.
A intenção de investimento dos industriais do Rio Grande do Sul é a menor desde 2010 e, se o número elevado de projetos cancelados e/ou adiados por tempo indeterminado em 2016 se repetir, teremos um recorde em 2017. Os empresários estão cautelosos, como mostra a pesquisa divulgada pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) ontem. "A principal razão é a incerteza econômica, a ociosidade elevada e o alto custo do crédito. Esses fatores fizeram com que os investimentos fossem adiados, e os realizados, em sua maioria, foram com recursos próprios", afirma o presidente da entidade, Heitor José Müller.
A pesquisa anual de Investimentos na Indústria no Rio Grande do Sul foi realizada entre 21 de novembro e 9 de dezembro. Em 2017, apenas 59,9% das empresas consultadas pretendem investir. A maior parte das iniciativas (68,3%), entretanto, deverá se concentrar nos projetos já em desenvolvimento. A incerteza econômica é o motivo da cautela para a maioria dos entrevistados (92,2%), seguida pela reavaliação da demanda/ociosidade elevada (64,2%) e o custo do crédito/financiamento (43,2%).
Entre as indústrias que pretendem investir, a compra de máquinas e equipamentos deve ser a principal razão (91,7%). As aquisições de importados serão maioria (78,8%), mas devem recuar na comparação com anos anteriores. Os investimentos seguirão direcionados prioritariamente ao processo produtivo (40,7%), introdução de novos produtos (20,3%) e aumento da capacidade da linha atual (19,5%). A principal meta seguirá atender ao mercado doméstico (62,3%). Apenas 62,2% das empresas da indústria de transformação investiram em 2016, menor valor desde o início da pesquisa, em 2010.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO