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Economia

- Publicada em 14 de Fevereiro de 2017 às 17:38

Toshiba prevê baixa contábil de US$ 6,3 bi com prejuízo em unidade nuclear

Agência Estado
Os problemas da Toshiba correm a ameaça de sair do controle após a gigante do setor de eletrônico projetar uma baixa contábil de US$ 6,3 bilhões, adiar a divulgação de seu balanço por causa de alegações de impropriedades e informar que o executivo-chefe da empresa deixa o posto.
Os problemas da Toshiba correm a ameaça de sair do controle após a gigante do setor de eletrônico projetar uma baixa contábil de US$ 6,3 bilhões, adiar a divulgação de seu balanço por causa de alegações de impropriedades e informar que o executivo-chefe da empresa deixa o posto.
O atraso no balanço provocou uma queda de 8% na ação da Toshiba na Bolsa de Tóquio nesta terça-feira (14). O presidente da empresa disse que pretende vender boa parte ou todo o rentável negócio de memórias flash para ajudar a companhia a sobreviver após o fim do ano fiscal que se encerra em 31 de março.
Os problemas mais recentes vêm do negócio em uma usina nuclear dos EUA da Toshiba, a Westinghouse Electric, que enfrenta problemas de custo em projetos de reator na Geórgia e na Carolina do Sul.
As perdas tornaram-se tão grandes que poderiam levar a companhia de volta para 1875. Conhecida por inovações pioneiras em notebooks e pelos chips de memória flash que são onipresentes nos dispositivos atuais, a Toshiba luta nos últimos anos com uma queda em seus negócios para consumidores.
Um escândalo contábil em 2015, no qual a companhia admitiu fraudar números para tornar seu negócio de computadores pessoais e outras unidades aparentemente melhores, levou a demissões de importantes executivos da empresa. Um dos que assumiu um importante papel após o escândalo foi o executivo-chefe Shigenori Shiga, há tempos executivo da divisão nuclear da Toshiba. A companhia informou hoje que Shiga deixará esse posto a partir desta quarta-feira, e que o ex-executivo-chefe da Westinghouse Danny Roderick perdeu seu cargo executivo na seda da Toshiba. "Eu me desculpo profundamente por toda a inconveniência que causei a nossos acionistas", disse o presidente da Toshiba, Satoshi Tsunakawa, em entrevista coletiva.
A disposição da empresa em vender a maioria de sua joia da coroa restante, o negócio de chips de memória, que fornece para fabricantes de smartphone como a Apple, é uma drástica mudança da posição de semanas atrás de que ela limitaria a fatia de qualquer comprador a 19,9%.
A Toshiba divulgaria resultados nesta terça-feira, o último dia para companhias divulgarem os balanços trimestrais pelas regras da Bolsa de Tóquio. Mas a empresa informou que buscará um mês a mais para isso. A companhia informou que uma fonte interna levantou suspeitas de que a gerência da Westinghouse Electric havia exercido pressão inapropriada sobre a unidade de contabilidade da empresa. Um escritório de advocacia contratado pela Toshiba entrevistou os envolvidos e disse que encontrou inconsistências em seus relatos. A Toshiba disse que não poderia divulgar um balanço oficial enquanto a investigação continuava, sem dar detalhes sobre a suposta pressão sobre a contabilidade. 
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