Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 13 de Fevereiro de 2017 às 19:41

Bovespa tem 5ª alta seguida, influenciada pela Vale

A Bovespa iniciou a semana registrando sua quinta alta consecutiva, com forte influência das ações da mineradora Vale. O Índice Bovespa chegou a superar o nível dos 67 mil pontos ontem, mas fechou pouco abaixo dele, aos 66.967,64 pontos ( 1,28%). Ainda assim, essa é a maior pontuação do índice desde 20 de março de 2012 (67.295 pontos).
A Bovespa iniciou a semana registrando sua quinta alta consecutiva, com forte influência das ações da mineradora Vale. O Índice Bovespa chegou a superar o nível dos 67 mil pontos ontem, mas fechou pouco abaixo dele, aos 66.967,64 pontos ( 1,28%). Ainda assim, essa é a maior pontuação do índice desde 20 de março de 2012 (67.295 pontos).
A expressiva valorização dos preços do minério de ferro e outras commodities metálicas, como o cobre, gerou uma onda de ordens de compra de ações de mineradoras pelo mundo, o que incluiu a brasileira Vale. O movimento teve início nas bolsas de Europa e se estendeu por outros mercados sensíveis a commodities metálicas. O minério de ferro com concentração de 62% subiu 5,5% no mercado à vista chinês e atingiu US$ 91,8 a tonelada seca no porto de Tianjin, seu maior valor em dois anos. Já na sexta-feira, a commodity havia subido 4,6%, em reação aos números positivos da balança comercial chinesa, que apontou aumento de importação de insumos.
Vale ON terminou o dia com valorização de 9,18%, liderando as altas do Ibovespa. Em seguida veio Bradespar PN (acionista da Vale), com 7,66%, e Vale PNA, que subiu 6,79%. No setor siderúrgico, os destaques ficaram com Gerdau PN ( 3,18%), CSN ON ( 2,36%) e Usiminas PNA ( 1,30%).
As ações da Petrobras também atraíram atenções. Os papéis minimizaram a queda dos preços do petróleo, tiveram ganhos de 1,28% (ON) e 0,26% (PN), em resposta à elevação de recomendação promovida pelo JPMorgan. Na sexta-feira, os papéis já haviam sido beneficiados pelo upgrade promovido pela agência de classificação de risco Standard & Poor's.
O dólar fechou em viés de queda. No mercado à vista, a divisa norte-americana recuou 0,02%, cotado aos R$ 3,1106. O volume de negócios somou US$ 706,737 milhões. Já o dólar futuro para março encerrou em queda de 0,02%, aos R$ 3,1235. O ativo movimentou US$ 9,092 bilhões.
Ao longo do período vespertino, a desaceleração da alta no exterior abriu caminho para entrada pontual de recursos no País e venda de exportadores no mercado doméstico, de acordo com especialistas. Apesar da mudança de sinal, as variações da divisa norte-americana ficaram contidas a margens estreitas enquanto os investidores aguardavam sinalização do Banco Central sobre o próximo vencimento de contratos de swap cambial.
Depois do fechamento, a instituição anunciou, por meio de comunicado, que fará hoje leilão de até 6.000 contratos de swap cambial tradicional (US$ 300 milhões). A operação, cujo efeito é equivalente à venda de dólares no mercado futuro, ocorrerá das 11h30min às 11h40min. A data de início dos contratos é 1 de março de 2017, e a oferta abrange dois vencimentos: 1 de junho de 2017 e 3 de julho de 2017.
Mais cedo, o viés positivo do dólar foi sustentado pelo exterior. Entre os pontos de atenção do mercado estão os depoimentos da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, no Congresso. Hoje, a dirigente depõe ao Senado e, amanhã, apresenta-se à Câmara. Yellen não indicará um encontro específico para elevar juros, mas deve reiterar o compromisso de normalizar gradualmente a política monetária, disseram analistas do Brown Brothers Harriman (BBH). Outro fator que contribuiu para sustentar a moeda foi o recuo dos preços de petróleo.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO