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Economia

- Publicada em 13 de Fevereiro de 2017 às 22:40

Fiergs apresenta pesquisa sobre a modernização trabalhista a ministro

Heitor José Müller (centro) recebeu o ministro Ronaldo Nogueira (e)

Heitor José Müller (centro) recebeu o ministro Ronaldo Nogueira (e)


DUDU LEAL/DIVULGAÇÃO/JC
O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Mülller, disse ontem ao ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, que uma modernização da legislação trabalhista não significa perdas de direitos ao empregado, mas permitirá equilíbrio, segurança e transparência entre as partes envolvidas e maior competitividade das empresas. Müller recebeu Nogueira na sede da Fiergs, em Porto Alegre, e apresentou ao ministro a pesquisa encomendada pela entidade junto ao Instituto Methodus, cujo resultado revela que 65% dos trabalhadores gaúchos aceitariam negociar a carga horária diária entre empregador e empregado, com o objetivo de reduzir os dias trabalhados na semana. Esta é uma das propostas previstas na reforma do governo federal para criar condições de 5 milhões de empregos novos no País.
O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Mülller, disse ontem ao ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, que uma modernização da legislação trabalhista não significa perdas de direitos ao empregado, mas permitirá equilíbrio, segurança e transparência entre as partes envolvidas e maior competitividade das empresas. Müller recebeu Nogueira na sede da Fiergs, em Porto Alegre, e apresentou ao ministro a pesquisa encomendada pela entidade junto ao Instituto Methodus, cujo resultado revela que 65% dos trabalhadores gaúchos aceitariam negociar a carga horária diária entre empregador e empregado, com o objetivo de reduzir os dias trabalhados na semana. Esta é uma das propostas previstas na reforma do governo federal para criar condições de 5 milhões de empregos novos no País.
Além disso, segundo a pesquisa, mais de 20% dos entrevistados são favoráveis à modernização das leis trabalhistas no País, e 55% aceitam alterações, dependendo das condições oferecidas. "A pesquisa da Fiergs referenda o que estamos fazendo há meses pelo Brasil. Nossa proposta foi fruto de longas conversas junto a todas as centrais sindicais e confederações patronais e, com isso, costuramos uma proposta na qual todos os envolvidos foram contemplados. Nossa proposta está pacificada", afirmou Nogueira.
Segundo o ministro, a proposta se baseia em três eixos: segurança jurídica, consolidação de direitos e oportunidade de ocupação e renda para todos. Nogueira prevê que a modernização trabalhista seja votada pelo Congresso Nacional ainda no primeiro semestre.
A apuração, com mil entrevistas, foi realizada nas regiões Metropolitana de Porto Alegre, Serra e vales do Sinos, Taquari e Paranhana, entre 29 de dezembro e 10 de janeiro. Já a viabilidade de o empregado trabalhar além da jornada diária para acumular horas de folga teve a adesão de 49,5% dos participantes da pesquisa. Outros 43,7% não concordam com a medida e 6,6% a aceitam em parte. Ainda de acordo com o levantamento da Fiergs, 45,7% dos trabalhadores entendem que o desemprego seria diminuído caso os sindicatos e centrais sindicais apoiassem uma modernização das leis trabalhistas. Para 30,3%, o desemprego aumentaria caso isso ocorresse, e 24% não souberam opinar.
A amostragem foi calculada tomando-se como base um nível de confiança de 95% para uma margem de erro máxima estimada em até 3,1 pontos percentuais - para mais ou para menos - sobre os resultados no total da amostra.
 
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