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Economia

- Publicada em 13 de Fevereiro de 2017 às 18:42

Petróleo cai com temores sobre alta da produção nos EUA e outros países

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo encerraram em queda nesta segunda-feira, 13, pela primeira vez em quatro pregões, influenciados pela preocupação com a alta da produção nos Estados Unidos e em outros países, que pode minar a influência do acordo de corte de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) sobre os preços.
Os contratos futuros de petróleo encerraram em queda nesta segunda-feira, 13, pela primeira vez em quatro pregões, influenciados pela preocupação com a alta da produção nos Estados Unidos e em outros países, que pode minar a influência do acordo de corte de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) sobre os preços.
Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para abril fechou em queda de 1,96%, a US$ 55,59 por barril. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para março cedeu 1,73%, a US$ 52,93 por barril.
Em relatório divulgado hoje, a Opep afirmou que a produção do cartel caiu 890 mil barris por dia em janeiro na comparação com dezembro, ou 90% do corte prometido pelo cartel. Os números vieram em linha com os publicados na sexta-feira pela Agência Internacional de Energia (AIE).
No entanto, investidores se disseram preocupado com o desempenho de alguns produtores específicos.
"O relatório da Opep foi uma notícia mista", afirmou John Kilduff, fundador da Again Capital. "Os cortes estão sendo carregados pela Arábia Saudita mais do que os outros. O cartel e os não produtores ainda têm bastante trabalho para fazer", disse.
A produção da Líbia e Nigéria, isentos segundo o acordo de novembro da Opep, subiram em janeiro. O Irã foi o único dos países que falhou em cortar a produção.
A alta da produção nos Estados Unidos também coloca pressão sobre os preços. O número de poços e plataformas em operação subiu 8 na semana passada, trazendo o total para 591 o maior número desde dezembro de 2015, segundo a consultoria Baker Hughes.
"O produtor norte-americano está certamente respondendo de forma favorável", afirma Tony Headrick, analista de energia da CHS Hedging. "Acredito que existe um elemento de surpresa no que pode acontecer se isso continuar. Isso pode negar parte do impacto dos cortes da Opep".
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