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Economia

- Publicada em 10 de Fevereiro de 2017 às 16:42

Ações da Vale disparam e fazem Bolsa subir mais de 1%

Os dados mais positivos da economia chinesa animam os mercados financeiros nesta sexta-feira (10). A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrava, às 14h37, alta de 1,58%, aos 65.993 pontos. Já o dólar comercial recuava 0,57% ante o real, a R$ 3,113, acompanhando as moedas de outros emergentes.
Os dados mais positivos da economia chinesa animam os mercados financeiros nesta sexta-feira (10). A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrava, às 14h37, alta de 1,58%, aos 65.993 pontos. Já o dólar comercial recuava 0,57% ante o real, a R$ 3,113, acompanhando as moedas de outros emergentes.
Ari Santos, gerente de renda variável da corretora H.Commcor, lembra que desde o início dos negócios no exterior o clima de otimismo predomina. Com a divulgação de dados da balança comercial da china, com exportações e importações em alta, os preços das commodities passaram a subir, levando junto as empresas atreladas ao setor. "As Bolsas mundiais abriram bem por conta dos dados da China e isso contagiou a nossa Bolsa, principalmente os papéis da Vale", disse.
No caso da estatal, as ações preferenciais (PNs, sem direito a voto) têm alta de 2,25%, cotadas a R$ 15,39. Já as ordinárias, avançam 2,06%, a R$ 16,29 - o petróleo do tipo Brent sobe 1,80%, a US$ 56,63 o barril. Mas forte mesmo é a valorização dos papéis da Vale. As PNs disparam 5,42% e as ONs, 4,79%. E na reta final da temporada de balanços, as ações da Renner sobem 3,27%, após a varejista divulgar um lucro no quarto trimestre de R$ 300 milhões, acima do esperado.
No exterior, o tom também é de otimismo. A Dow Jones sobe 0,38% e o S&P 500 tem leve valorização de 0,19%. Na Europa, o DAX, de Frankfurt, sobe 0,29%, e o FTSE 100, de Londres, tem valorização de 0,37%. O CAC 40, da Bolsa de Paris, está praticamente estável, com pequena variação negativa de 0,04%.
O principal fator que colabora para a desvalorização do dólar foi a divulgação, durante a madrugada, do crescimento das importações e exportações na China, principal parceiro comercial do Brasil. As moedas de países produtores e exportadores de commodities, como o Brasil, ganham força.
"O clima positivo no exterior conduz os principais mercados acionários a operar no positivo. A promessa do presidente dos EUA, Donald Trump, no dia de ontem, de mudanças de impostos no país e um posicionamento a favor das companhias aéreas, além de números melhores que o esperado de importações e exportações na China, injetam forte ânimo no exterior", avalia Ricardo Gomes da Silva Filho, superintendente da Correparti Corretora de Câmbio.
O "dollar index", que mede o comportamento do dólar frente a uma cesta de dez moedas, ganha das divisas de países com moedas mais fortes e perde em relação aos emergentes. Com isso, o índice tem alta de 0,15%.
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