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Economia

- Publicada em 10 de Fevereiro de 2017 às 16:33

Relação etanol/gasolina fica em 77,36%, maior para 1ª semana desde 2006

Agência Estado
A relação entre os preços de etanol e de gasolina atingiu 77,36% na primeira semana de fevereiro, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), maior nível para o período desde o início da pesquisa em 2006. Além disso, o resultado é sutilmente maior que o da semana anterior, quando marcou 77,27%.
A relação entre os preços de etanol e de gasolina atingiu 77,36% na primeira semana de fevereiro, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), maior nível para o período desde o início da pesquisa em 2006. Além disso, o resultado é sutilmente maior que o da semana anterior, quando marcou 77,27%.
Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder do combustível fóssil. Com a relação entre 70% e 70,5%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.
No Índice de Preços ao Consumidor (IPC), a gasolina desacelerou para 0,95% na primeira quadrissemana de fevereiro ante 1,80% na última medição de janeiro, enquanto o etanol mostrou variação de 3,26%, 0,016 ponto porcentual acima da leitura final do mês passado. Por isso, a relação entre os dois combustíveis apresentou aumento marginal, segundo o gerente técnico da pesquisa Moacir Mokem Yabiku.
Yabiku afirmou que o alívio na gasolina se deve à redução nas refinarias de 1,4% definida pela Petrobras a partir do dia 27 de janeiro. De acordo com a petroleira, o desconto no preços dos postos, se fosse repassado em sua totalidade, seria de 0,4%. "Que é exatamente o que estamos observando no índice", disse.
O grupo Transportes, do qual os combustíveis fazem parte, ficou em 0,37% na primeira quadrissemana de fevereiro, após 0,50% na última leitura de janeiro. Já o IPC atingiu 0,18% ante 0,32% na mesma base de comparação.
Nas próximas leituras, a expectativa do gerente técnico da pesquisa é que a gasolina continue desacelerando. "Na ponta (pesquisas mais recentes), a gasolina apresentou queda de 0,58%", explicou Yabiku.
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